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Estado de Minas

Com Pompeo, Duque pede ações contra Maduro por "crimes contra a humanidade"


19/09/2020 15:31

O presidente da Colômbia, Iván Duque, convocou neste sábado a comunidade internacional para agir contra Nicolás Maduro por crimes contra a humanidade, em entrevista coletiva conjunta com o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.

Duque se pronunciou ao final de uma viagem de três dias por Pompeo aos países vizinhos da Venezuela com o objetivo de aumentar a pressão para que o líder chavista deixe o poder.

O presidente colombiano, um importante aliado dos Estados Unidos na região, alegou que um relatório publicado nesta semana pela ONU confirma que "há um regime de violações sistemáticas dos direitos humanos" na Venezuela, e que "o chefe da ditadura ele próprio é um criminoso contra a humanidade e a comunidade internacional tem de agir para pôr fim a esta situação". Maduro "é um criminoso contra a humanidade e (...) seu círculo próximo também está rodeado de criminosos contra a humanidade", disse em espanhol do palácio presidencial em Bogotá.

O relatório de 411 páginas da ONU denunciou "motivos razoáveis" para acreditar que as autoridades e forças de segurança da antiga potência petrolífera planejaram e executaram graves violações dos direitos humanos, algumas das quais "constituem crimes contra a humanidade".

Caracas rejeitou o documento que considera "cheio de falsidades".

Pompeo descreveu o presidente colombiano como "um verdadeiro líder da região" que "representa a dignidade" de seu povo.

Ele disse que o apoio de Duque "ao presidente interino [da Venezuela] Juan Guaidó" e à "transição democrática para uma Venezuela sem a influência maligna de Cuba, Rússia e Irã" é "incrivelmente valioso".

O chefe da diplomacia dos EUA também anunciou nova assistência técnica para ajudar a desenvolver o "setor de mineração e energia" da Colômbia.

Pompeo chegou a Bogotá na sexta-feira após visitar um centro para refugiados venezuelanos na cidade fronteiriça de Boa Vista, onde destacou a situação de quase cinco milhões de venezuelanos que fugiram da crise econômica em seu país.


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