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Estado de Minas

Diretor de contrainteligência dos EUA preocupado com a segurança eleitoral


20/08/2020 21:01

O chefe da contrainteligência nacional dos Estados Unidos disse esta semana que sua maior preocupação em relação à segurança eleitoral é a possibilidade de interferência externa em uma contagem possivelmente lenta de votos no dia seguinte à disputa de 3 de novembro.

Bill Evanina, diretor do National Counterintelligence and Security Center (NCSC), disse que agentes externos poderiam usar manobras como sequestro de dados e outros ataques cibernéticos contra a infraestrutura responsável pela entrega, contagem e transmissão de votos, como os correios e colégios eleitorais sobrecarregados por falta de pessoal.

"Estou preocupado com o dia da eleição", disse Evanina à Câmara de Comércio dos EUA em uma videoconferência na quarta-feira.

"Estou preocupado com os ataques de sequestro de dados. Estou preocupado com os ataques cibernéticos. Estou preocupado com a incapacidade das pessoas para votar devido a invasões cibernéticas e sequestro de dados", disse ele.

O sequestro de dados (ransomeware) é uma técnica usada por hackers para congelar e bloquear completamente o acesso a todos os dados em um sistema para fazer uma extorsão.

Evanina advertiu que um aumento esperado na votação por correspondência pode fazer com que os resultados da disputa entre o presidente republicano Donald Trump e seu rival democrata Joe Biden e das numerosas votações legislativas sejam conhecidos um dia após a eleição.

"Mais de 70 dias difíceis nos aguardam", disse ele. "Precisamos nos preparar como nação para que as eleições não sejam decididas em 3 de novembro."

"Precisamos ter paciência e entender que, com a votação por correspondência que está chegando e o processo eleitoral, é possível que não tenhamos um presidente decidido na manhã do dia 4", disse.

"Vai demorar um pouco para contar os votos", alertou.

Evanina disse que a comunidade de inteligência está atenta a qualquer interferência estrangeira durante a campanha, especialmente da China, Rússia e Irã. "Agora temos outros países que estão aderindo porque acham que funciona", disse ele.

"Países como Cuba, Coreia do Norte, Arábia Saudita, temos muitos países que agora entraram no jogo." Mas a maior preocupação é a interrupção da contagem e dos relatórios de contagem. "Estou preocupado com a perspectiva de interferência de 3 a 4 de novembro e durante novembro", disse ele.


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