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Estado de Minas

Novas sanções dos EUA contra integrantes do regime sírio


20/08/2020 15:19

Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (20) novas sanções contra várias figuras políticas, militares e financeiras do regime de Bashar al-Assad na Síria, como parte da aplicação da "Lei César" destinada a privar o governo de recursos.

Estas sanções estão direcionadas a Yasser Ibrahim, conhecido como "o homem forte" do presidente sírio, anunciou em comunicado o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo. Ele lembrou que o alvo "bloqueou uma solução política para o conflito" que afeta o país desde 2011.

"Ao utilizar sua rede no Oriente Médio e além, Ibrahim faz acordos corruptos para enriquecer Assad, enquanto que os sírios estão morrendo por falta de alimentos e medicamentos", acusou.

Com essas medidas estão congelados os possíveis ativos nos Estados Unidos das pessoas incluídas na lista, e isso as impede de terem acesso ao sistema financeiro americano e/ou de entrarem no país.

Também inclui Luna al-Shibl, assessora de comunicação do presidente, e Mohamad Amar Saati, alto dirigente do partido Baas, "o líder de uma organização que facilita a entrada de estudantes universitários nas milícias apoiadas por Assad".

Por fim, várias unidades e líderes militares estão na longa lista de sanções dos Estados Unidos, que disse tê-los incluído "por seus esforços para impedir um cessar-fogo".

Pompeo declarou que as sanções foram tomadas "em memória das vítimas da brutalidade" do ataque com armas químicas realizado por Damasco em Guta Oriental há sete anos, e que matou "mais de 1.400 sírios".

"Estes funcionários do governo sírio estão contribuindo ativamente para a opressão realizada pelo regime de Assad", disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, em outra declaração.

"Estados Unidos seguirá fazendo com que sejam punidos aqueles que facilitam a guerra do regime de Assad contra seu próprio povo", alertou.

Essa é a terceira onda de sanções desde a entrada em vigor da "Lei César" em meados de junho, batizada assim pelo pseudônimo de um ex-fotógrafo da polícia militar síria que desertou em 2013 com 55 mil imagens que mostram a brutalidade e os abusos em prisões sírias.

Sua impactante audiência diante do Congresso dos Estados Unidos em 2014 deu origem a lei que leva seu nome, e que demorou cinco anos para ser executada.


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