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Estado de Minas

Principais reações ao acordo entre EAU e Israel


14/08/2020 08:37

A seguir as principais reações ao anúncio de quinta-feira da normalização das relações entre Israel e Emirados Árabes Unidos após um acordo histórico negociado pelos Estados Unidos.

- Israel: "Uma nova era"

"Hoje começa uma nova era nas relações entre Israel e o mundo árabe", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"Em 1979, (Menahem) Begin assinou a paz com o Egito, em 1994 (Yitzhak) Rabin assinou com a Jordânia e tenho a honra de assinar em 2020 o terceiro acordo de paz com um país árabe", completou Netanyahu.

- Emirados: "Passo corajoso"

"A maioria dos países vai observar este acordo como um passo corajoso para chegar a uma solução de dois Estados, dando tempo às negociações", afirmou o ministro de Estado para as Relações Exteriores, Anwar Gargash, que anunciou a abertura de embaixadas "em breve".

- Estados Unidos: "Acordo histórico"

"É um avanço enorme", afirmou o presidente Donald Trump, que chamou a normalização de "acordo de paz histórico entre nossos dois grandes amigos".

"Estados Unidos esperam que este passo ousado seja o primeiro de uma série de acordos que acabem com 72 anos de hostilidades na região", afirmou o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo.

- Hamas: "Cheque em branco"

A normalização das relações entre Israel e Emirados Árabes Unidos "não ajuda a causa palestina" e representa um "cheque em branco" para seguir adiante com "a ocupação" israelense, denunciou o movimento islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

- Autoridade Palestina: "Traição"

"Os dirigentes palestinos rejeitam o que foi feito pelos Emirados Árabes Unidos. É uma traição a Jerusalém e à causa palestina", afirmou em um comunicado a Autoridade Palestina de Mahmoud Abbas, que pediu uma reunião de emergência da Liga Árabe.

- Irã: "Estupidez estratégica"

O acordo é uma "estupidez estratégica de Abu Dhabi e Tel Aviv que, sem dúvida, reforçará o eixo de resistência na região", afirmou o ministério iraniano das Relações Exteriores, em referência aos aliados de Teerã no Oriente Médio.

- Egito: "Estabilidade"

"Aprecio os esforços dos idealizadores deste acordo pela prosperidade e a estabilidade de nossa região", tuitou o presidente egípcio, Abdel Fatah Al-Sissi. O Egito assinou, também com a mediação de Washington, o primeiro tratado de paz de um país da região com Israel em 1979.

- Turquia: "Traição"

"Enquanto trai a causa palestina para servir a seus pequenos interesses, os Emirados Árabes Unidos se esforçam para apresentar isto como uma espécie de sacrifício pelos palestinos", afirma um comunicado do ministério turco das Relações Exteriores.

"A História e a consciência dos povos da região nunca esquecerão esta hipocrisia e nunca a perdoarão", completa a nota.

- França: "Nova atitude"

A França expressou satisfação com a decisão tomada neste âmbito por Israel de "suspender a anexação de territórios palestinos".

"A nova atitude demonstrada por estes anúncios deve permitir a retomada das negociações entre israelenses e palestinos para o estabelecimento de dois Estados", declarou o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.

- Reino Unido: "Única solução"

"É uma etapa histórica que vê a normalização das relações entre dois grandes amigos do Reino Unido. Não há substituto para negociações diretas entre palestinos e Israel, única solução para chegar a dois Estados e uma paz duradoura", afirmou o chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab.

- ONU: "Oportunidade"

"O secretário-geral saúde este acordo e espera que gere a oportunidade para que os líderes israelenses e palestinos retornem às negociações significativas que permitam uma solução de dois Estados", afirmou um porta-voz de Antonio Guterres.


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