O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que Hong Kong vai para o "inferno" como centro financeiro internacional sob o rígido controle da China.
"Hong Kong nunca poderá ter sucesso sob a tutela da China, em oposição aos milhares de gênios que a dirigiram", disse Trump à Fox Business News.
"Os mercados de Hong Kong vão para o inferno. Ninguém vai fazer negócios".
Trump anunciou em maio que acabaria com a relação comercial especial dos Estados Unidos com Hong Kong em represália pelo rígido controle de Pequim sobre o território, até então majoritariamente autônomo.
Trump declarou à Fox Business que o fim do status especial significa que Hong Kong perderia a capacidade de atrair negócios como um dos principais centros financeiros do mundo, ao lado de Nova York e Londres.
O presidente americano afirmou que aprovava a relação de longa data, que equivalia a uma "enorme quantidade de dinheiro na forma de incentivos para liberar Hong Kong".
"Mas uma vez que a China se tornou agressiva e assumiu o controle, retirei tudo. Agora retiramos tudo e vai fracassar", disse.
Trump iniciou uma guerra comercial com a China, seguida de uma trégua no início do ano, que é o pilar de sua política externa.
No entanto, as esperanças de avançar para a segunda fase de um acordo comercial que resolveria alguns dos problemas subjacentes à rivalidade entre as duas maiores economias do mundo foram frustradas por tensões relacionadas à pandemia.
As esperanças de avançar para a segunda fase de um acordo comercial que resolveria alguns dos problemas subjacentes na rivalidade entre as duas maiores economias do mundo, no entanto, foram frustradas por tensões relacionadas à pandemia.
Trump viu suas possibilidades eleitorais seriamente afetadas pelo impacto da pandemia, que ele atribui à China, onde o vírus foi detectado pela primeira vez.
"Minha forma de pensar sobre a China mudou desde que permitiram a praga", disse.
"É antes da peste e depois da peste. No momento, vejo a China de maneira diferente de antes da peste", completou.
Porém, ao ser questionado se concordava com os críticos que afirmam que o presidente Xi Jinping deveria se afastar, ele respondeu: "Veja, eles estão governando o país deles. Estamos governando o nosso país".