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Estado de Minas

UE denuncia eleição em Belarus e ameaça responsáveis com sanções


11/08/2020 16:31

A União Europeia denunciou nesta terça-feira (11) que a eleição presidencial de domingo em Belarus não foi "nem livre nem justa" e ameaçou impor sanções aos responsáveis da violência, em uma declaração aprovada pelos 27 membros.

"As eleições não foram nem livres e nem justas", garantiu os 27 membros em um comunicado. O povo de Belarus "merece" algo melhor, afirmou.

Os 27 membros da UE denunciaram a "violência desproporcional e inaceitável das autoridades do Estado" e exigem o fim da repressão e a "liberação imediata e sem condições de todas as pessoas detidas".

Após assegurar que passarão por "um exaustivo teste" das relações da UE com Belarus, serão consideradas a imposição de novas sanções.

"Poderão tratar, entre outros, a adoção de medidas contra os responsáveis da violência observada, prisões injustificadas e a falsificação dos resultados da eleição", anuncia o comunicado.

A opositora Svetlana Tijanóvskaya tem contestado a vitória proclamada de Alexandre Loukashenko e se vê obrigada a refugiar-se na Lituânia.

A UE insistiu que os dirigentes políticos bielorrussos "empreendam um diálogo verdadeiro e inclusivo com a sociedade no sentido amplo para evitar novas violências".

O porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, considerou nesta terça-feira que a evolução da situação no país é "muito séria".

A situação em Belarus estará na agenda da reunião dos ministros de Relações Exteriores da UE, entre 27 e 28 de agosto em Berlim.


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