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Estado de Minas INTERNACIONAL

Fed: hoje, deflação é algo distante dos EUA e de qualquer economia desenvolvida


11/08/2020 14:25

O presidente da distrital de Richmond do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Thomas Barkin, defendeu nesta terça-feira, 11, que a deflação é uma realidade distante dos Estados Unidos e de qualquer economia desenvolvida. Em evento virtual do Centro de Economia Regional e Competitividade (Crec, na sigla em inglês), o dirigente chegou a considerar cenários de inflação para além da meta de 2% - o que levaria a autoridade monetária "a ajustar ferramentas para controlar a inflação", segundo ele.

Apesar de comentar tais cenários hipotéticos de inflação alta, Barkin reconheceu que há poucos impulsos inflacionários neste momento em que o mundo assiste aos impactos da covid-19 sobre a atividade. Durante a maior parte do evento, o banqueiro central preferiu um tom cauteloso para comentar a situação econômica do país. "A trajetória da economia americana ainda depende do controle do coronavírus", afirmou, na live. "Vamos prejudicar economia se não fornecermos os estímulos corretos", completou, em referência à queda de braço entre democratas e republicanos em torno do novo pacote fiscal nos EUA.

Thomas Barkin, que não tem direito a voto nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), afirmou ainda que a atual desaceleração econômica nos EUA é de "proporções históricas" e que a sustentabilidade fiscal no país já levanta preocupações. "As empresas não esperam que a demanda volte ao normal rapidamente e ao ressurgimento da covid-19 nas últimas semanas achatou o sentimento do consumidor", alertou, destacando também que o pedidos de auxílio-desemprego permanecem elevados em solo americano. Na última semana, foram relatados 1,186 milhão de pedidos.

Ao final da live, o presidente do Fed Richmond argumentou que a economia global não tem se comportado como o esperado em razão de apoios monetário e fiscal sem precedentes e que os países emergentes estão em situação ainda mais frágil. "Estou otimista por vacinas e tratamentos contra covid, mas precisamos de plano B", salientou, sobre o cenário de incertezas. Por outro lado, ele lembrou que os juros baixos no sistema financeiro global incentivam a tomada de risco nas bolsas.

Ainda no "lado cheio do copo", Barkin entende que o mercado de trabalho vai se recuperar nos EUA, mesmo que a ritmo mais lento do que a demanda. "Empresas estão reabrindo e contratando", ressaltou.


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