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Estado de Minas

Tribunal chinês condena mais um canadense à morte por tráfico de drogas


07/08/2020 17:31

Um quarto canadense foi condenado à morte na China em um caso de tráfico de drogas, em um contexto de escalada das tensões diplomáticas entre Ottawa e Pequim, anunciou um tribunal nesta sexta-feira(07).

Este canadense, identificado em mandarim como Ye Jianhui, foi julgado por "tráfico e produção de drogas", anunciou o Tribunal de Foshan (sul).

Ye Jianhui e cinco outros réus foram condenados ao mesmo tempo, incluindo outra pessoa que recebeu a pena de morte.

Segundo o jornal de língua inglesa Global Times, as autoridades apreenderam 217 quilos de MDMA (ecstasy) entre os seis réus, julgados por fatos ocorridos em 2015 e 2016.

Na quinta-feira, um tribunal de Canton, capital de Guangdong, anunciou a sentença de morte de outro canadense, Xu Weihong, por "produzir" drogas.

Essas duas sentenças de morte se somam à do canadense Robert Lloyd Schellenberg, condenado em janeiro de 2019 por um tribunal chinês à pena capital, após uma sentença de 15 anos de prisão em primeira instância por tráfico de drogas.

O canadense identificado como Fan We também foi condenado à morte em abril do mesmo ano por um tribunal chinês pelo mesmo motivo.

Assim como o ministro canadense das Relações Exteriores, François-Philippe Champagne, a vice-primeira-ministra Chrystia Freeland reafirmou a oposição do Canadá à pena de morte nesta sexta-feira. "Achamos que é um castigo cruel e desumano", insistiu.

"Deixamos isso claro durante nossas conversas com a China e continuaremos fazendo isso."

As relações entre Pequim e Ottawa estão tensas desde a prisão de Meng Wanzhou em Vancouver em dezembro de 2018. A diretora financeira da chinesa Huawei foi detida a pedido dos Estados Unidos.

Acusada por Washington de cumplicidade em fraude ao violar sanções contra o Irã, ela está em liberdade condicional no Canadá, de onde pode ser extraditada para os Estados Unidos.

Logo após a prisão da executiva da Huawei, a China deteve dois canadenses em dezembro de 2018 que permanecem na prisão.

Os detidos são um ex-diplomata e um consultor acusados de "ameaçar a segurança nacional". Diversos especialistas classificaram essas prisões como retaliação.


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