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Estado de Minas

Futuro embaixador dos EUA para Venezuela pede mais sanções a quem atua junto a Maduro


06/08/2020 20:43

O futuro embaixador dos Estados Unidos para a Venezuela, James Story, disse nesta quinta-feira (6) que Washington deve manter as sanções aos "maus atores" que trabalham em apoio ao governo de Nicolás Maduro, entre os quais mencionou Rússia, China, Cuba, Irã e Turquia.

"Pelas ações que tivemos, aumentamos o custo para os maus atores na Venezuela. Temos que continuar pensando em outras formas de fazê-lo", afirmou Story, em audiência no Comitê de Relações Exteriores do Senado, um passo anterior a sua nomeação após ser indicado em maio para o cargo pelo presidente americano, Donald Trump.

Story, o atual responsável pelo setor de Negócios do Escritório Externo dos Estados Unidos para a Venezuela, sediado na Colômbia, prometeu continuar trabalhando de lá como embaixador.

O americano busca o "retorno à democracia" e a "prosperidade" da antiga potência petrolífera, que vive uma grande recessão desde 2013, quando Maduro chegou ao poder.

"Estamos muito preocupados com o transporte de barras de ouro para o Irã para compras que desconhecemos. E certamente, pela exportação gratuita de petróleo para Cuba, que sustenta o regime de Castro, enquanto o povo venezuelano precisa desses recursos. É um pouco difícil de entender", acrescentou Story.

Washington lidera a pressão internacional contra Maduro. Os EUA consideram a reeleição do presidente venezuelano, em maio de 2018, como fraudulenta e atribuem a ele atos de corrupção e violações de direitos humanos.

Nesse contexto, o governo Trump impôs uma série de sanções econômicas a Caracas e tentou punir seus aliados: Cuba, Rússia, China e, por último, o Irã.

"Acho que temos que considerar todas as oportunidades e ir atrás das empresas", ressaltou Story, quando questionado pelo senador democrata Bob Menéndez sobre os "passos adicionais" para enfrentar "as atividades do regime cubano dentro da Venezuela", "as manobras de Vladimir Putin", "as transações da Turquia com o ouro venezuelano" e "a ajuda da China" a Maduro.

Como exemplo, a Story mencionou as sanções do Tesouro americano à petroleira estatal russa, Rosneft, e sua unidade suíça, a TNK Trading International.

- "Centenas de milhões de dólares" -

"Precisamos continuar focando nessas oportunidades para continuar restringindo o acesso que Maduro e seus companheiros têm aos fundos que deveriam ser destinados ao povo venezuelano", afirmou o futuro embaixador.

Story estimou em "centenas de bilhões de dólares" os "bens roubados" do povo venezuelano nas últimas duas décadas.

"Estamos trabalhando com a comunidade internacional e outras pessoas para localizar esses fundos e protegê-los. A reconstrução da Venezuela sob um governo democrático ou através de um governo de transição precisará desses fundos para reconstruir as instituições que foram destruídas", acrescentou.

Story parabenizou a "coragem" do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que os Estados Unidos e cerca de 60 países reconhecem como a única autoridade legítima na Venezuela, além de membros da Assembleia Nacional.


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