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Facebook desafia TikTok com "Reels", nova função do Instagram

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou banir o aplicativo chinês do país e deu um prazo para que seja feito acordo de venda para uma empresa americana


05/08/2020 14:31 - atualizado 05/08/2020 15:20

O Reels permite que o Instagram concorra no universo de vídeos curtos ou engraçados, o mesmo formato do TikTok(foto: GETTY IMAGES)
O Reels permite que o Instagram concorra no universo de vídeos curtos ou engraçados, o mesmo formato do TikTok (foto: GETTY IMAGES)
A rede do Instagram adicionou um novo recurso para criar e compartilhar vídeos curtos nesta quarta-feira, um desafio direto de seu dono, o Facebook, ao aplicativo chinês TikTok, que está na mira do presidente dos Estados Unidos Donald Trump há dias.


O Instagram Reels permite que os usuários gravem vídeos de até 15 segundos e fornece ferramentas para editar e adicionar áudio e efeitos a eles, explicou o Facebook em um post no blog.


"O Reels convida você a criar vídeos divertidos para compartilhar com seus amigos ou qualquer pessoa no Instagram", informou a plataforma de mídia social, sediada na Califórnia (oeste dos EUA).


Dias atrás, Trump ameaçou banir o bem-sucedido aplicativo chinês TikTok nos Estados Unidos por razões de segurança nacional, e concedeu à rede social até meados de setembro para chegar a um acordo de venda com a gigante local de tecnologia Microsoft ou outra empresa interessada.


Na terça-feira, Trump defendeu sua exigência de que o governo dos Estados Unidos recebesse uma porcentagem do preço de compra do TikTok, depois que isso foi considerado inconstitucional e extorsivo.


O Reels permitirá que o Instagram concorra no universo de vídeos curtos ou engraçados, o formato que transformou o TikTok em um fenômeno da mídia social.


"O Reels é uma parte importante do futuro do entretenimento no Instagram. Nossa comunidade está nos dizendo que deseja criar e assistir vídeos curtos e editados", enfatizou o Facebook.


O novo recurso está disponível em mais de 50 países, incluindo Argentina, Brasil, Espanha, México e Estados Unidos.


A novidade segue a tendência do Facebook de copiar recursos bem-sucedidos em aplicativos rivais.


A forma como essa rede social exerce seu poder no mercado esteve sob escrutínio na semana passada, quando o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e os diretores das grandes empresas de tecnologia Apple, Google e Amazon foram interrogados por um comitê do Congresso americano.


"Simplificando, eles têm poder demais", disse durante a audiência o democrata David Cicilline, presidente do comitê que investiga as práticas de negócios dessas quatro empresas há um ano.


"Esse poder impede novas formas de competição, criatividade e inovação", acrescentou.


Além disso, qualquer acordo que permita à Microsoft comprar o TikTok pode ser a chave para tornar a gigante da tecnologia americana mais focada no usuário direto.


A compra da rede chinesa pode tornar a Microsoft uma empresa mais moderna, focada na juventude, depois de anos voltados para serviços de negócios e computação em nuvem, estimam analistas.



 


 


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