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Estado de Minas

EUA entram em recessão após contração histórica do PIB no segundo trimestre

Os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar na lista de países com mais mortes provocadas pela covid-19 e a retração da economia é uma das consequências da pandemia


31/07/2020 04:00

A economia dos Estados Unidos registrou uma contração histórica no segundo trimestre, consequência dos efeitos devastadores da pandemia no consumo e nas empresas, com expectativas reduzidas em um momento em que o novo coronavírus avança sem controle no país. O Departamento de Comércio americano anunciou que o país teve, no segundo trimestre, uma contração de 32,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o pior desempenho da história desde o início dos registros em 1947.

O dado é um pouco melhor, porém, do que as previsões dos analistas e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que projetavam uma queda de 35%. O Departamento do Comércio indicou que "a queda do PIB reflete a resposta à COVID-19, que implicou medidas de confinamento entre março e abril, que foram parcialmente compensadas pela reabertura de parte da atividade em algumas regiões do país em maio e junho".

Os dados publicados mostram o resultado em ritmo anual e não podem, portanto, ser comparados com os indicadores usados por outras economias desenvolvidas, que comparam um trimestre com o mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, os Estados Unidos registram o segundo trimestre consecutivo com uma contração do PIB, o que significa que o país entrou em recessão.

No primeiro trimestre, o PIB teve contração de 5%, uma consequência das primeiras medidas de confinamento impostas em meados de março. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, a queda é de 9,5%, um desempenho comparável ao dos países europeus que também foram afetados com força pela crise de saúde e econômica. A contração se deve em grande medida à queda dos gastos de consumo, o principal motor do PIB, e que despencou 34,6% no segundo trimestre.

Os gastos em serviços, um setor que foi atingido em cheio pela crise, caíram 43,5%. Além disso, os investimentos privados recuaram 49%. Os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar na lista de países com mais mortes provocadas pela COVID-19, com mais de 150 mil vítimas fatais. Na quarta-feira, os EUA registraram o recorde de 1.200 óbitos em 24 horas.
 


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