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Estado de Minas

Vacina contra COVID-19 testada em macacos apresenta resultados animadores

Os Estados Unidos investiram quase 1 bilhão de dólares para apoiar as pesquisas


28/07/2020 20:19 - atualizado 28/07/2020 20:57

Somente os testes em humanos que estão em andamento permitirão comprovar a eficácia da vacina (foto: Mladen ANTONOV / AFP )
Somente os testes em humanos que estão em andamento permitirão comprovar a eficácia da vacina (foto: Mladen ANTONOV / AFP )
Uma vacina desenvolvida pela empresa de biotecnologia Moderna, em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), gerou uma "robusta" resposta imunológica ao frear a replicação da COVID-19 nos pulmões e nariz de primatas, segundo resultados divulgados nesta terça-feira (28).


Esta é uma das duas vacinas ocidentais, junto com a elaborada pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório australiano AstraZeneca, que começou a ser testada em grande escala. Os Estados Unidos investiram quase 1 bilhão de dólares para apoiar as pesquisas.


Sete de oito macacos vacinados neste estudo e expostos quatro semanas depois ao novo coronavírus não registraram uma replicação detectável do patógeno em seus pulmões dois dias depois, e nenhum dos oito animais tinha a presença do vírus no nariz, de acordo com os resultados publicados nesta terça-feira na revista médica New England Journal of Medicine.


Os cientistas constataram que a administração da vacina, em duas doses com 28 dias de diferença, não só gerou anticorpos contra o coronavírus, mas também produziu linfócitos T (ou células T), indispensáveis para a resposta imunitária.


"É a primeira vez que uma vacina experimental contra a COVID-19 testada em primatas mostra sua capacidade de produzir um rápido controle viral nas vias respiratórias superiores", analisou o NIH em comunicado.


Os cientistas notaram que a vacina desenvolvida pela Oxford não teve efeito na quantidade de vírus no nariz nos macacos.


Reduzir a quantidade de vírus nos pulmões tornaria a doença menos agressiva, enquanto a diminuição do número de vírus no nariz de uma pessoa infectada limitaria o potencial de contaminação para outros seres.


Apesar dos resultados esperançosos, somente os testes em humanos que estão em andamento permitirão comprovar de fato a eficácia da vacina.


A vacina de Oxford/AstraZeneca, que está sendo testada no Brasil, poderá ter resultados definitivos a partir de setembro. Para a Moderna, a previsão é outubro.



 


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