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Twitter retira vídeo publicado por Trump por desinformar sobre COVID-19


28/07/2020 13:07

O Twitter retirou na segunda-feira à noite um vídeo postado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a divulgação de informações falsas sobre o novo coronavírus, informou a rede social nesta terça-feira.

"Os tuítes com o vídeo violam nossa política de desinformação sobre COVID-19", disse à AFP um porta-voz da companhia, que se recusou a especificar quantas pessoas acessaram o vídeo.

O mesmo vídeo foi excluído pelo Facebook na segunda-feira à noite, segundo um porta-voz da rede social.

"Removemos o vídeo por compartilhar informações falsas sobre curas e tratamentos para a COVID-19", explicou um porta-voz do Facebook.

As imagens mostram um grupo de médicos fazendo afirmações falsas e enganosas sobre a pandemia de coronavírus. Dizem, por exemplo, que máscaras não são necessárias para parar a doença.

Segundo o Washington Post, mais de 14 milhões de pessoas o assistiram através do Facebook. Horas depois, Trump tuítou vários clipes do mesmo vídeo para seus 84,2 milhões de seguidores.

Por meia hora, de acordo com o jornal americano, o presidente também compartilhou 14 tuítes para defender o uso da hidroxicloroquina, um medicamento que ele promoveu em várias ocasiões, apesar de não ter apoio científico.

O Twitter, principal plataforma de comunicação de Trump, removeu ou marcou avisos questionando o conteúdo de vários tuítes do presidente nas últimas semanas.

Por exemplo, em 23 de junho, o Twitter indicou que um tuíte de Trump "violava" as regras relacionadas ao que considera um comportamento apropriado, embora desse a possibilidade de lê-lo.

Antes, a plataforma marcou postagens de Tump com informações enganosas sobre votação por correspondência, contrastando com artigos de jornal.

Depois, marcou outro tuíte por "glorificar a violência" em relação a protestos que, em alguns casos, levaram a tumultos.

Mais recentemente, o Twitter desativou um vídeo de campanha retuitado pelo presidente após uma reclamação do grupo Linkin Park, que questionou o uso não autorizado de sua música.


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