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Estado de Minas

Antifeminista suspeito de matar filho de juíza nos EUA é vinculado a outra morte


22/07/2020 18:25

O falecido advogado antifeminista Roy Den Hollander, o principal suspeito de matar o filho de uma juíza federal de Nova Jersey, foi ligado ao assassinato de um defensor dos direitos dos homens na Califórnia neste mês, informou o FBI na quarta-feira.

"Enquanto o FBI continua sua investigação do ataque à casa da juíza norte-americana Esther Salas, estamos em contato com o escritório do chefe de polícia de San Bernardino, Califórnia, e temos evidências que vinculam o assassinato de Marc Angelucci ao suspeito Roy Den Hollander", disse a polícia federal de Newark, Nova Jersey em sua conta no Twitter.

Angelucci foi vice-presidente da Coalizão Nacional dos Homens, outra organização antifeminista. Ele foi encontrado morto por ferimentos a bala no dia 11 de julho fora de sua casa no sul da Califórnia, segundo a polícia de San Bernardino.

Den Hollander, que foi membro da mesma organização por um tempo, até ser excluído, considerou seu próprio processo questionando que o recrutamento militar era limitado apenas a homens, segundo a CNN, e ficou indignado que Angelucci assumisse o cargo do dossiê.

A coalizão, que alega combater a discriminação contra homens e condenou o ataque à casa da juíza, é um dos grupos seguidos pelo Southern Poverty Law Center, especializado no estudo de grupos extremistas nos Estados Unidos.

No domingo passado, o filho da juíza federal de Nova Jersey Esther Salas, Daniel Anderl, um estudante de 20 anos, atendeu à porta de sua casa e foi baleado no coração por um homem mascarado, vestido como se fosse entregador de correio particular da FedEx.

O marido de Salas, Mark Anderl, 63, um conhecido advogado criminalista, foi baleado e está hospitalizado em uma condição crítica, mas estável, após ser submetido a uma cirurgia.

No dia seguinte, Den Hollander, 72 anos, foi encontrado morto no estado de Nova York. O FBI disse que ele era o principal suspeito no tiroteio na casa da juíza.

Segundo a imprensa local, Den Hollander sofria de câncer terminal e foi um suicídio.

Em 2015, Salas, 51 anos, de origem cubana, foi responsável por uma ação movida por Den Hollander denunciando o recrutamento militar reservado a homens. Den Hollander retirou-se do caso há um ano, alegando sua doença terminal, segundo a imprensa.

Em seu site, que foi bloqueado, Den Hollander alegou ser "um advogado antifeminista" e pediu aos homens que "lutassem por seus direitos antes de perdê-los".

Nos últimos anos, ele processou boates por oferecer descontos apenas para mulheres e a Columbia University por oferecer bacharelado em estudos sobre mulheres, de acordo com o The New York Times.


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