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Estado de Minas EUROPA

Alemanha reforça seu arsenal para conter segunda onda de COVID-19

Estratégia agora é promover o confinamento total exclusivamente em regiões geográficas onde houver surtos


postado em 16/07/2020 14:37 / atualizado em 16/07/2020 15:48

(foto: INA FASSBENDER/AFP)
(foto: INA FASSBENDER/AFP)
A Alemanha, entre os países menos afetados pela COVID-19, reforçou nesta quinta-feira (16) seu dispositivo para combater a pandemia diante do risco de uma segunda onda importada por turistas que retornam de férias no exterior.


Nesse contexto, as autoridades alemãs planejam introduzir medidas mais severas de confinamento no nível local, no caso de um aumento nas infecções.


O governo e os estados concordaram em aprovar "proibições de saída" em áreas limitadas, para que residentes voltem a se confinar após novo surto de COVID-19. Exceto por necessidade absoluta, eles não poderão deixar a área geográfica de confinamento.


- Novidade -


Esta é uma novidade no país, que até agora tinha uma definição bastante flexível de confinamento, baseada principalmente em autodisciplina e boa vontade.


Mesmo quando o pico de contágio foi atingido em março e abril, a maioria dos alemães, com exceção dos bávaros, não estava estritamente confinada em suas casas como italianos, espanhóis ou franceses.


No entanto, a nova medida não inclui distritos inteiros, como previsto anteriormente, mas perímetros mais restritos.


Serão aplicadas "restrições à mobilidade desnecessária, ou seja nas entradas e saídas" das áreas em questão, afirma o texto.


Helge Braun, chefe de gabinete de Angela Merkel, disse que o exército alemão será solicitado a apoiar esses confinamentos locais, que serão estabelecidos "mais rapidamente, em um espaço mais restrito e com mais precisão".


Os soldados contribuirão, por exemplo, testando a população confinada em um local determinado, explicou ao canal de TV público ZDF.


Isso permitirá restringir esses confinamentos a apenas alguns dias.


Relativamente à margem da pandemia até agora, a Alemanha está preocupada com uma eventual segunda onda de coronavírus, após o reconfinamento no mês passado de mais de 600.000 moradores de dois distritos da Renânia do Norte-Vestfália, devido a um surto.


Atualmente, a atenção se volta principalmente para as praias do Mediterrâneo, frequentadas por milhões de alemães todos os verões, em particular na ilha espanhola de Maiorca.


- "Comportamentos inconscientes" -


As imagens de cervejarias na costa sul da ilha, cheias de alemães sem máscaras, despertaram a preocupação de vários ministros, em particular do chefe da diplomacia, que criticou o "comportamento inconsciente" de alguns turistas.


"Acabamos de reabrir as fronteiras na Europa", lembrou Heiko Maas em entrevista à imprensa. "Não devemos arriscar (outro confinamento) por causa do comportamento inconsciente. Se isso não mudar, as novas restrições serão inevitáveis", alertou o ministro.


"Devemos tomar muito cuidado" para que as Ilhas Baleares não "se tornem um segundo Ischgl" - uma estação de esqui austríaca que foi o principal foco da COVID-19 - alertou o ministro da Saúde, Jens Spahn.


Com 9.078 mortes, a Alemanha até agora foi classificada como "boa aluna" na luta contra a pandemia, o que é explicado, entre outros, por uma política de testes maciços e uma importante rede de hospitais em todas as regiões.


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