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Estado de Minas

Estudo dá pistas para detectar pacientes que terão formas graves de COVID-19


16/07/2020 11:55 - atualizado 17/07/2020 18:48


O déficit no sangue de uma proteína produzida pelo sistema imunológico "poderia ser a marca deixada por formas graves de COVID-19" e ajudaria a detectar pacientes em risco, revelou um estudo francês.


"A deficiência de interferon tipo 1 no sangue pode ser a assinatura de formas graves de COVID-19", indica o trabalho publicado esta semana na revista americana Science.


Os interferons são proteínas da família das citocinas produzidas principalmente por células do sistema imunológico em resposta à presença de uma infecção.


Cerca de 5% das pessoas com COVID-19 evoluem para uma forma grave ou crítica, com pneumonia severa que se transforma em síndrome de insuficiência respiratória aguda, em muitos casos entre 9 e 12 dias após os primeiros sintomas leves ou moderados.


Os pesquisadores acreditam que esse agravamento é causado por um forte aumento de outros tipos de citocinas, o que faz com que a "resposta inflamatória" do corpo acelere.


Mas até agora os médicos não sabem exatamente quais pacientes desenvolverão essa forma grave da doença.


E é "uma questão essencial (...) para melhorar o tratamento individual e o prognóstico desses pacientes", disseram na quinta-feira o Inserm, a Universidade de Paris, o Instituto Imagine, os hospitais de Paris e o Instituto Pasteur.


Os autores do estudo, que são funcionários dos organismos citados, testaram mais de 50 pacientes com diferentes níveis de gravidade.


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