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Estado de Minas

EUA considera "ilegais" reivindicações de Pequim no Mar da China Meridional


postado em 13/07/2020 17:25

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, disse nesta segunda-feira que Washington considera "ilegais" as tentativas de Pequim de obter recursos na disputada região do Mar da China Meridional.

"Estamos deixando claro: as reivindicações de Pequim de recursos em alto mar e ao longo de grande parte do Mar da China Meridional são completamente ilegais, assim como sua campanha de intimidação para controlá-los", afirmou Pompeo em comunicado.

Os Estados Unidos há muito rejeitam as amplas reivindicações de Pequim no Mar da China Meridional, também conhecido como Mar da China Meridional, alinhando-se com Vietnã, Filipinas e outros parceiros americanos na região.

Entretanto, Pompeo foi além ao tomar explicitamente partido dos países do sudeste asiático, depois de anos em que os Estados Unidos disseram que não se posicionavam sobre o mérito das reivindicações individuais desses países.

Convergindo com uma decisão de um tribunal internacional em 2016, Pompeo disse que Mischief Reef e Second Thomas Shoal "estão completamente sob os direitos e jurisdição soberana das Filipinas".

O secretário de Estado também denunciou as reivindicações da China nas disputadas Ilhas Spratly, onde o país asiático anunciou este ano distritos administrativos que permitirão a Pequim expandir suas reivindicações marítimas.

Em resposta, os Estados Unidos agora rejeitam as reivindicações chinesas nas águas ao redor do Banco Vanguard, no Vietnã; Lucania Shoals contra Malásia; águas consideradas situadas na zona econômica exclusiva do Brunei; e Natuna Besar, na costa da Indonésia, disse Pompeo.

"Qualquer ação da República Popular da China para assediar a pesca ou o desenvolvimento de hidrocarbonetos de outros Estados nessas águas, ou para realizar essas atividades unilateralmente, é ilegal", disse o diplomata.

A declaração é o último passo do governo do presidente Donald Trump contra a China, retratado pelo presidente com crescente insistência como inimigo de seu país antes das eleições presidenciais em que ele buscará a reeleição em novembro.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos impuseram restrições de visto a funcionários pelo tratamento da China às minorias uigures e tibetanas, bem como à repressão de Pequim a Hong Kong. Trump também tem criticado duramente a China pela pandemia de coronavírus.


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