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Estado de Minas

Argentina supera os 100.000 casos de COVID-19


postado em 12/07/2020 21:43

Argentina superou os 100.000 casos de COVID-19, em meio ao confinamento da Região Metropolitana de Buenos Aires, foco de 95% dos contágios em todo o país, informou neste domingo (12) o ministério da Saúde.

O último boletim registrou 27 novos óbitos, elevando o total de falecidos na pandemia a 1.845, com 100.153 contagiados e 43.000 recuperados.

A Região Metropolitana abrange a cidade de Buenos Aires e os 13 distritos que a cercam, com uma população global que supera os 14 milhões, em um país de 44 milhões de habitantes.

O distanciamento social na região mais populosa do país completou neste domingo 115 dias e termina na sexta-feira. O ministério reportou, também no domingo, 2.657 novos casos do novo coronavírus.

As autoridades ainda discutem quais médicos serão adotados depois desta data, embora sejam aguardadas algumas reaberturas de comércios e permissões para praticar corridas em parques dos arredores.

Na maioria das 23 províncias, a circulação do vírus é muito baixa e são aplicados diferentes níveis de flexibilização do isolamento e uma abertura crescente das atividades.

"A tomada de decisões (de confinamento) na Região Metropolitana continuará sendo consensual. Há ideias diferentes que podem ser expressas em um diálogo democrático", disse à imprensa Santiago Cafiero, chefe do gabinete e ministro coordenador do governo do presidente Alberto Fernández.

Até agora, Fernández estabeleceu o confinamento em concordância com Horacio Rodríguez Larreta, prefeito de Buenos Aires (capital federal com 3 milhões de habitantes) e líder de um setor moderado da oposição.

Os oposicionistas mais radicais organizaram na quinta-feira uma manifestação contra a quarentena e o governo em várias cidades. Um protesto em Buenos Aires provocou um incidente com a agressão de jornalistas.

A Argentina tem até agora uma taxa de 30 mortos por milhão de habitantes.

A ocupação de leitos de terapia intensiva na região metropolitana é de 60%, segundo o Ministério da Saúde.

Quando Fernández assumiu o cargo em dezembro, a economia estava em recessão havia quase dois anos, mas a pandemia provocou um colapso.

O Banco Central calcula para este ano uma redução de 12% do Produto Interno Bruto (PIB).


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