"À medida que avançamos para o pico de infecções, é vital não sobrecarregar nossas clínicas e hospitais com lesões relacionadas ao álcool, que poderiam ter sido evitadas", disse Ramaphosa, em um discurso à nação, transmitido pela televisão.
Para reativar a economia, o governo decidiu em maio suspender as restrições impostas em março e voltou a permitir a venda de bebidas alcoólicas para consumo doméstico, o que voltou a proibir agora.
O toque de recolher será aplicado entre as 21h e as 04h a partir da segunda-feira. As visitas a familiares também estarão proibidas.
Segundo o presidente sul-americano, nas últimas semanas foram registradas pelo menos 12.000 infecções diárias - até 500 por hora - cifras que põem em risco de sobrecarga o sistema de saúde do país.
"Agora há evidências claras de que a retomada da venda de álcool resultou em uma pressão considerável nos hospitais, incluindo os traumatismos e as unidades de terapia intensiva, devido a acidentes automobilísticos, violência e traumas induzidos pelo álcool", disse Ramaphosa.
A África do Sul registrou até agora 264.184 casos do novo coronavírus e 3.971 falecimientos.