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Estado de Minas

EUA comemora investigação da OMS sobre origem do coronavírus na China


postado em 10/07/2020 20:31

Os Estados Unidos comemoraram nesta sexta-feira (10) a investigação iniciada pela Organização Mundial da Saúde sobre as origens do coronavírus na China, onde dois especialistas são esperados nas próximas horas para uma missão.

"Vemos essa investigação científica como uma etapa necessária para uma compreensão completa e transparente de como esse vírus se disseminou pelo mundo", disse a jornalistas o embaixador dos EUA nas Nações Unidas em Genebra, Andrew Bremberg.

"Consideramos esta investigação científica uma etapa necessária para uma compreensão completa e transparente de como este vírus se propagou pelo mundo", acrescentou, em uma declaração incomumente positiva sobre a OMS.

Os Estados Unidos, que lançaram oficialmente na terça-feira o procedimento de saída da organização, a critica desde o início da crise, acusando-a de ter demorado em reagir e sobretudo em ser complacente demais com a China, onde o vírus surgiu em dezembro de 2019.

No final de maio, o presidente Donald Trump anunciou que ia "pôr fim à relação" entre seu país e a OMS, à qual qualificou de "fantoche da China".

Os dois especialistas da OMS, um epidemiologista e um especialista em saúde animal, tê previsto chegar a Pequim este fim de semana.

Eles vão preparar o terreno para uma missão mais ampla que deve determinar a origem do novo coronavírus, que provocou mais de 555.000 mortes desde o fim de dezembro.

O embaixador americano disse esperar que as autoridades chinesas proporcionem aos cientistas "um acesso completo aos dados, às amostras e às localidades".

Uma porta-voz da OMS, Margaret Harris, explicou à imprensa nesta sexta-feira que "uma das pessoas mais importantes é saber se o vírus foi transmitidos às pessoas por um animal e de que animal se trata".

A maioria dos pesquisadores considera que o novo coronavírus, Sars-Cov-2 - que originou a pandemia - surgiu em morcegos, mas os cientistas acreditam que passou por outra espécie antes de ser transmitido aos seres humanos.

Esta é a peça do quebra-cabeça que a comunidade científica internacional e a OMS esperam encontrar para entender melhor o que aconteceu, detectar as práticas de risco e evitar uma nova pandemia.


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