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Estado de Minas

Estudantes voltam às aulas na Ilha de Páscoa, livre do coronavírus


postado em 01/07/2020 20:31

Antes de reabrir restaurantes, academias ou hotéis, na remota Ilha de Páscoa, um território insular chileno no meio do Oceano Pacífico, foram reiniciadas as aulas presenciais para cuidar da "saúde mental" das crianças em idade escolar.

Nesta quarta-feira (1), depois de 100 dias sem contágio de coronavírus, os primeiros 65 estudantes da ilha - e também de todo o Chile - voltaram para a sala de aula.

As atividades escolares foram suspensas no país em 16 de março e ainda não há data de retorno no continente.

Os primeiros a retornar aos estudos presenciais foram os alunos do ensino médio.

Para Marta Hotus Tuki, mãe de um estudante, esse retorno "é uma esperança de se recuperar dessa pandemia novamente, de poder gerar positivismo em nossa saúde mental para repelir esse vírus".

O retorno às aulas na ilha "é uma mensagem de esperança", disse o ministro da Educação, Raúl Figueroa, numa mensagem transmitida via Zoom para a ilha, distante 3.500 km do continente chileno.

Em uma das quatro escolas da ilha, a Liceo Aldea Educativa Rapa Nui, os estudantes foram recebidos com uma pequena cerimônia ou 'Umu', com a qual esse retorno às aulas foi abençoado, seguindo as tradições polinésias dos primeiros habitantes deste lugar remoto, um dos destinos turísticos mais visitados do Chile.

Os alunos voltaram às aulas com uma máscara e mediram a temperatura antes de entrar na escola.

Na próxima semana será a vez do ensino fundamental e a subsequente do pré-básico, cobrindo assim os 1.500 estudantes da ilha.

Com tantos dias de confinamento e apesar do acesso à internet, muitas crianças e adolescentes começaram a apresentar sintomas de psicose.

Por esse motivo, "o relacionamento humano, pele a pele com seus pares, é muito importante. Os jogos são importantes", disse à AFP o prefeito da ilha, Pedro Edmunds.

Em 16 de março e com cinco infectados, a Ilha de Páscoa foi fechada e uma quarentena e toque de recolher foram decretados.

E embora as previsões tenham sido decepcionantes no início - como o turismo é o principal suporte econômico deste local, com cerca de 100.000 visitas por ano -, após uma pandemia de três meses, a avaliação é mais esperançosa.


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