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Estado de Minas

Justiça francesa valida restituição de um Pissarro à família espoliada durante o nazismo


postado em 01/07/2020 11:31

A justiça francesa validou definitivamente nesta quarta-feira a restituição aos descendentes de um colecionador judeu espoliado durante o nazismo de um quadro do pintor francês Camille Pissarro que ficou desaparecido por anos antes de ser comprado legalmente por um casal americano em 1995.

O Tribunal de Cassação rejeitou o recurso apresentado pelos colecionadores americanos, de acordo com cópia do ditame consultado pela AFP.

Essa decisão encerra três anos de um processo pela "A colheita", também chamada "A colheita de feno", obra pintada em 1887 pelo impressionista francês Camille Pissarro, na qual várias mulheres aparecem colhendo feno no campo.

Duas famílias disputavam a tela. Por um lado, os descendentes de Simon Bauer, cujas obras foram confiscadas em 1943 durante a ocupação da França pela Alemanha nazista. Por outro lado, os cônjuges Toll, grandes colecionadores americanos, que compraram legalmente a obra por US$ 800.000 em um leilão na Christie's em Nova York em 1995.

No início de 2017, a família Bauer soube que a pintura estava em exibição no museu parisiense Marmottan, por empréstimo de dois colecionadores americanos, para uma retrospectiva dedicada a Pissarro.

Os descendentes de Simon Bauer conseguiram que a obra fosse colocado sob guarda do Estabelecimento Público dos Museus de Orsay e da Orangerie, enquanto a justiça decidia seu destino.


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