Jornal Estado de Minas

Cresce o desemprego no Japão

A taxa de desemprego no Japão subiu para 2,9% em maio, ajustada pelas variações sazonais, um aumento de 0,3 pontos em relação a abril, e as ofertas de emprego caíram significativamente, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira.

Esse número é um pouco mais alto do que as previsões de economistas consultados pela agência Bloomberg (2,8%), mas ainda é muito baixo em comparação com a taxa de desemprego nos Estados Unidos ou na Europa nos últimos meses devido à pandemia de coronavírus.



O Japão, com um forte envelhecimento da população (mais de 28% tem 65 anos ou mais), sofre escassez de mão-de-obra em muitos setores, o que persiste apesar da crise.

Mas a diferença entre oferta e demanda de emprego diminuiu drasticamente: em maio, havia 120 vagas para 100 candidatos, contra 132 para 100 em abril, segundo o Ministério das Relações Internas.

Este é o nível mais baixo desse índice desde julho de 2015 e sua maior contração em um mês desde janeiro de 1974, durante a crise do petróleo.

Essa taxa permanece baixa porque muitas empresas preferiram não demitir seus funcionários durante o estado de emergência no país (abril a maio) por conta da pandemia.

O governo japonês adotou planos recordes de ajuda para apoiar a economia, principalmente com empréstimos e doações a empresas para preservar empregos e pagar salários.