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Estado de Minas

As medidas da Fórmula 1 para lutar contra o coronavírus nos GPs


postado em 29/06/2020 15:49

A temporada de Fórmula 1 de 2020 começa neste fim de semana na Áustria, em condições nunca antes vistas, já que a pandemia de COVID-19 obriga as corridas a serem realizadas sem a presença do público e de convidados e com máscaras e exames de saúde regulares para os demais.

Para organizar os GPs, os dois primeiros no Red Bull Ring de Spielberg, que têm a vantagem de ser relativamente isolado, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a F1 e as equipes desenvolveram um protocolo que cada pessoa presente no local deverá seguir.

Sua elaboração foi "meticulosa", "quase militar", garante o diretor esportivo da F1, Ross Brawn, enquanto o chefe da equipe da Haas, Guenther Steiner, fala das "melhores medidas possíveis".

-- Estas são as principais medidas:

- Além da ausência de espectadores, convidados e patrocinadores comerciais, o número de pessoas nos circuitos fica reduzido ao essencial, com 80 funcionários por equipe. "Todas as atividades que podem ser realizadas remotamente serão feitas dessa maneira", explica o diretor esportivo da Ferrari, Laurent Mekies. Sem precisar de espaço para recepção, as equipes se movimentam sem seus "motorhomes" e usarão a infraestrutura do paddock para que seu pessoal possa se alimentar.

- Todos devem ser testados para COVID-19 a menos de quatro dias da chegada ao Red Bull Ring e depois a cada cinco dias durante a primeira série de três corridas do calendário (a última na Hungria em 19 de julho). Para entrar no paddock, a apresentação de uma credencial não será suficiente, mas as pessoas terão que se submeter a uma medição de temperatura.

- Para limitar os riscos de contágio, os presentes serão divididos em grupos aos quais será solicitado que interajam o menos possível, se for o caso por exemplo de membros de escuderias diferentes ou de jornalistas, dentro ou fora dos circuitos.

- As equipes também dividiram seu pessoal em subgrupos de acordo com suas atividades e interações, acrescenta Mekies. Isso deve permitir que sejam mais "flexíveis" em caso de contaminação, isolando apenas algumas pessoas. Se necessário, haverá substitutos aguardando na marca. Isso deve permitir que os testes ocorram, aconteça o que acontecer, o que não pôde ocorrer após um caso positivo na Austrália em meados de março, no que teria sido o GP inaugural de 2020.

- O uso de máscaras deve ser a norma quando uma distância física de dois metros não puder ser respeitada, como quando os mecânicos trabalham nos carros. Como isso poderia reduzir o ritmo de suas tarefas, eles poderão trabalhar uma hora a mais nas noites de quinta e sexta-feira.

- Um aplicativo de rastreamento será disponibilizado aos participantes. Se não o usarem, terão que fornecer a lista de seus contatos em caso de suspeita de contaminação.

- Antes da corrida, os espectadores não verão o tradicional desfile de pilotos, em um caminhão aberto ou em carros de coleção. O hino nacional do país organizador ou a premiação no pódio também serão realizados em condições diferentes e ainda desconhecidas.

- Essas medidas também se aplicam aos campeonatos de Fórmula 2 e Fórmula 3, que são retomados nas mesmas datas e nos mesmos circuitos.


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