As autoridades de saúde do Irã anunciaram nesta segunda-feira 162 mortes provocadas pelo novo coronavírus, o maior número desde o início da pandemia em fevereiro.
"Este aumento é, de fato, o reflexo de nossa ação global, tanto em termos de reabertura como de respeito do protocolo de saúde", declarou Sima Sadat Lari, porta-voz do ministério da Saúde, em uma entrevista coletiva.
Com as novas mortes, o balanço total no Irã subiu para 10.670 vítimas fatais.
Desde o início da propagação do vírus no país, especialistas estrangeiros e alguns iranianos questionam os dados oficiais do governo e afirmam que os números reais são muito superiores.
O Irã, país mais afetado pela doença no Oriente Médio, não adotou em nenhum momento um confinamento obrigatório da população, mas, em março, suspendeu os eventos públicos e fechou os estabelecimentos comerciais considerados não essenciais e escolas. A partir de abril o país começou a suspender gradualmente as restrições para estimular a economia.
Diante do aumento das mortes e contágios, no sábado as autoridades decretaram o uso obrigatório da máscara em certos locais públicos.