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Estado de Minas

EUA aumentam pressão contra China para defender autonomia de Hong Kong


postado em 26/06/2020 17:26

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que irá restringir a entrada de funcionários chineses acusados de ameaçar a autonomia de Hong Kong, no momento em que o Congresso americano busca endurecer as sanções.

O chefe da diplomacia americana informou em comunicado que haverá uma restrição de vistos para autoridades chinesas responsáveis por "minar as liberdades de Hong Kong". Além disso, Mike Pompeo acusou Pequim de não honrar os compromissos assumidos quando aquele território colonial britânico passou a fazer parte da China, em 1997.

"Os Estados Unidos instam a China a honrar seus compromissos e obrigações, segundo a declaração conjunta sino-britânica", assinalou Pompeo, pedindo que Pequim proteja a "liberdade de expressão e de reunião pacífica". As famílias dos funcionários afetados também serão incluídas nas restrições, de acordo com o comunicado.

Um porta-voz do Departamento de Estado não quis informar quantas pessoas serão afetadas e se todas elas terão proibição total de entrada nos Estados Unidos. "Os individuos sujeitos a esta restrição de visto serão avaliados para a sua elegibilidade, ajustando-se aos critérios desta política, e seu visto poderá ser recusado", indicou.

O anúncio é feito no momento em que a China busca aprovar uma lei de segurança para endurecer as punições por atividades consideradas subversivas, depois que no último ano Hong Kong passou por inúmeros protestos contra o poder de Pequim em seu território. Segundo ativistas, esta lei acabaria com as liberdades que fazem de Hong Kong um dos principais centros financeiros do mundo.

O Senado americano aprovou ontem uma lei para punir autoridades chinesas que tentem acabar com a autonomia de Hong Kong. O projeto, que deve ser votado pela Câmara dos Representantes, permite sanções nos Estados Unidos contra funcionários chineses e a polícia de Hong Kong, bem como contra os bancos que realizam transações com os mesmos. Para os defensores da lei, a normativa busca impor sanções reais, em vez de condenações sem consequências.


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