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Estado de Minas

Guarda Nacional está pronta para proteger estátuas de Washington


postado em 24/06/2020 21:25

O presidente americano, Donald Trump, enviou uma dura advertência a manifestantes que tentarem derrubar estátuas, enquanto 400 soldados da Guarda Nacional americana estavam deslocadas nesta quarta-feira (24) para proteger os monumentos de Washington.

"Agora eles querem atacar Jesus Cristo, George Washington, Abraham Lincoln, Thomas Jefferson: isso não acontecerá enquanto eu estiver aqui", declarou Trump após uma reunião na Casa Branca com o presidente da Polônia, Andrzej Duda.

Trump também anunciou que assinaria um decreto esta semana para punir aqueles que atacam o patrimônio dos Estados Unidos.

Várias estátuas, incluindo as de generais do sulistas ou apoiadores da escravidão, foram atacadas durante manifestações em massa contra o racismo e a violência policial que abalam os Estados Unidos há quase um mês.

Na noite de segunda-feira, fora da Casa Branca, um grupo tentou derrubar a estátua do ex-presidente Andrew Jackson, um defensor da escravidão.

A polícia agiu e prendeu várias pessoas.

No dia seguinte, o secretário do Interior, David Bernhardt, que supervisiona essa força policial, pediu ajuda à Guarda Nacional, para evitar ataques similares.

Em seu pedido, o Pentágono "mobilizou cerca de 400 membros da Guarda Nacional" para evitar "a destruição ou degradação dos monumentos" na capital, disse à AFP um porta-voz do Departamento de Defesa, Chris Mitchell.

No momento, esses soldados continuam "à espera".

Se forem mobilizados, eles não usarão armas e servirão apenas como uma "força dissuasiva e de controle de multidões" para impedir o acesso a algumas áreas, de acordo com o porta-voz.

Bernhardt ordenou que barreiras sejam erguidas em áreas próximas à Casa Branca para proteger os espaços públicos, inclusive a praça "Black Lives Matter", perto da Casa Branca.

"Protegeremos estes locais com diligência e severidade!", tuitou Bernhardt.

A alusão de Trump ao ataque contra Jesus Cristo foi uma ironia ao polêmico tuíte do ativista afro-americano Shaun King, postado na terça-feira.

"Acho que as estátuas do europeu branco que eles alegam ser Jesus também deveria cair. São uma forma de supremacia branca. Sempre foram", escreveu.


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