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Estado de Minas

Militares colombianos envolvidos em estupro de menina indígena


postado em 24/06/2020 20:25

Uma menina indígena de 12 anos foi supostamente estuprada por um grupo de soldados que patrulhavam o território da comunidade Embera Chamí, no oeste da Colômbia, informaram autoridades nesta quarta-feira (24).

O ataque contra a menor ocorreu no domingo passado, segundo o governador indígena Juan de Dios Queragama, da reserva Embera (jurisdição) Gito Do Kabu, no departamento de Risaralda.

A vítima foi "sequestrada e abusada sexualmente", informou o líder.

Em uma entrevista à AFP, Queragama especificou que a garota "estava sozinha, colhendo goiaba" perto de um campo militar quando os soldados "a pegaram e a seguraram a noite toda".

O exército e o governo condenaram o ataque que ocorre uma semana após o Congresso aprovar uma reforma constitucional para impor prisão perpétua a estupradores e assassinos de crianças e adolescentes com menos de 14 anos.

A regra ainda não foi promulgada pelo presidente de direita Iván Duque.

O comando militar libertou o grupo de 30 soldados que estavam na área e deixou a investigação nas mãos da promotoria, segundo Luis Ospina, comandante da Quinta Divisão do Exército.

Ospina indicou que ainda não sabe quantos de seus homens estão diretamente envolvidos no ataque contra a menor, mas que todo o grupo está concentrado em uma instalação oficial aguardando a convocação dos investigadores.

Já o presidente Duque reafirmou que não tolerará abusos das forças oficiais, que durante todo o conflito armado enfrentaram escândalos por violações dos direitos humanos cometido por alguns de seus membros, incluindo execuções extrajudiciais.

"Não toleramos nenhum tipo de abuso de menores, muito menos quando se trata de atos" uniformizados "como" denunciados ... contra a menina indígena", escreveu no Twitter o presidente colombiano.

Em uma declaração posterior, Duque acrescentou que, se os soldados forem considerados culpados, ele concorda com a prisão perpétua para eles.

As autoridades indígenas não especificaram se a menina foi atacada dentro da sua comunidade, embora tenham solicitado que os agressores primeiro passem pela justiça indígena - reconhecida na Colômbia - antes de serem levados a tribunal.


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