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Estado de Minas

Analistas preveem queda nas receitas publicitárias do Google nos EUA por pandemia


postado em 22/06/2020 15:37

Google vai sofrer pela primeira vez uma queda nas suas receitas publicitárias neste ano nos Estados Unidos, causada pela diminuição no orçamento de marketing das agências de viagens, muito afetadas pela pandemia de COVID-19, segundo uma companhia de análise de mercado

A empresa eMarketer antecipou nesta segunda-feira que a gigante norte-americana da internet manterá o primeiro lugar do mercado publicitário digital, porém, o duopólio que forma com a rede social Facebook irá agregar um terceiro membro, motivado pelo forte crescimento da Amazon no setor.

A receita líquida de publicidade do Google nos Estados Unidos cairá 5,3% neste ano, chegando a 39,6 bilhões de dólares, segundo as previsões dos especialistas da eMarketer.

Se confirmada as estimativas, a cota de mercado da empresa californiana ficará em mais de 29%, seguida do Facebook, com 23%, e da Amazon, com 10%.

A perda de terreno do Google "se deve principalmente a uma queda nos gastos das empresas de viagens, que (antes da pandemia) se concentravam em produtos publicitário no mecanismo de pesquisa", explica Nicole Perrin, analista na eMarketer.

"O setor do turismo e das viagens são os mais duramente afetados pela pandemia", disse.

"Os gastos publicitários do comércio on-line também encolheram: a Amazon retirou seus anúncios vinculados à pesquisa do Google este ano, quando estava com problemas para responder à forte demanda dos clientes por compras na internet", acrescentou a analista.

O Google vende produtos publicitários de diversos tipos, desde os anúncios emitidos antes e durante os vídeos no YouTube até os que são publicados no mecanismo de pesquisa.

As publicidades vinculadas as pesquisas, que são muito utilizadas pelas agências de viagens, poderia gerar cerca de 7,2% a menos em receitas neste ano nos Estados Unidos.

Segundo a eMarketer, os ganhos publicitários do Facebook aumentaram, por sua parte, em cerca de 5% atingindo 31,4 bilhões de dólares, sobre tudo graças ao Instagram.

No ano 2020 será o de ascensão da Amazon, em que as receitas publicitárias aumentaram em 23,5% indo até 12,7 bilhões de dólares, garantiu a eMarketet.


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