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Estado de Minas

Congresso espanhol volta a rejeitar abertura de investigação ao rei emérito


postado em 16/06/2020 15:37

O Congresso dos Deputados da Espanha rejeitou mais uma vez nesta terça-feira (16) a abertura de uma investigação parlamentar ao rei emérito Juan Carlos, por suspeitas de cobrar comissões ilegais.

Somente o partido radical Podemos, que a solicitou, votou a favor da investigação.

"A decisão da mesa está errada", reagiu Pablo Echenique, porta-voz do Podemos.

A mesa rejeitou em março outro pedido do Podemos para investigar uma suposta fortuna não declarada pelo ex-monarca (1975-2014).

A porta-voz socialista Adriana Lastra argumentou que o Parlamento tem a função de controlar o governo, mas não a monarquia.

A Suprema Corte vai investigar a suposta responsabilidade do rei emérito por comissões vinculadas à concessão a um consórcio espanhol da construção de um trem entre as cidades sauditas de Meca e Medina.

Desde 2018, a justiça espanhola investiga o contrato celebrado em 2011, de 6,7 bilhões de euros, após o vazamento de gravações de uma ex-amante do rei.

O rei só pode ser investigado pela Suprema Corte e por ações cometidas após sua abdicação em junho de 2014, já que, como chefe de Estado, usufruía de inviolabilidade.

Segundo relatos da imprensa, Juan Carlos, aposentado da vida pública há um ano, recebeu 100 milhões de dólares do rei Abdullah, da Arábia Saudita, em uma conta de uma fundação panamenha na Suíça, que também tinha como beneficiário seu filho, Felipe VI.


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