Jornal Estado de Minas

INTERNACIONAL

Protestos antirracistas continuam pelo mundo após mortes nos EUA

Milhares de pessoas formaram uma corrente humana na capital da Alemanha neste domingo, em uma manifestação contra o racismo, a discriminação e a desigualdade social. Em meio à pandemia do novo coronavírus, manifestantes do ato chamado "Indivisível" usaram máscaras de proteção e estavam ligados por fitas coloridas, que foram classificadas como "fita de solidariedade". A proposta era preencher a distância de nove quilômetros entre o Portão de Brandemburgo e o sudeste de Neukoelln. Segundo a polícia, 5 mil pessoas participaram do movimento, enquanto os organizadores estimam a presença de 20 mil manifestantes.

As manifestações se inspiram no movimento BlackLivesMatter e nos protestos dos Estados Unidos após a morte de George Floyd por um policial branco em Minneapolis. Neste domingo, manifestantes também repercutem a morte de Rayshard Brooks, de 27 anos, baleado na sexta-feira em Atlanta por outro policial branco após uma disputa pela arma de choque do agente. O assassinato de Brooks suscitou uma nova manifestação nos EUA, onde manifestantes incendiaram o restaurante Wendy's na noite de ontem, onde o conflito ocorreu.

Neste domingo, os protestos também continuaram na Bélgica, na Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia e no Japão. Em Wellington, capital da Nova Zelândia, o movimento terminou em frente ao consulado dos EUA, onde as pessoas se ajoelharam e fizeram um minuto de silencio por Floyd. Ontem, houve tumulto nas capitais da França e da Inglaterra, onde contra-manifestantes de extrema direita entraram em conflito com a polícia.