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Estado de Minas

Coreia do Norte diz que relações com EUA deram lugar à 'desesperança'


postado em 11/06/2020 20:37

Os esforços para melhorar as relações diplomáticas entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos deram lugar à desesperança, disse nesta sexta-feira (horário local) o chanceler norte-coreano, Ri Son Gwon, dois anos depois de uma reunião de cúpula entre Kim Jong Un e Donald Trump.

"A esperança de melhorar as relações, que era muito alta e observada pelo mundo inteiro há dois anos, converte-se, agora, em desesperança, caracterizada por uma deterioração rápida", assinalou o funcionário em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial KCNA.

Trump e Kim se encontraram pessoalmente em Cingapura em 12 de junho de 2018, na primeira cúpula entre os líderes dos dois países.

Mas as negociações sobre o programa nuclear da Coreia do Norte estagnaram desde o fracasso de uma segunda reunião Trump-Kim, realizada em Hanói no ano passado, sobre eventuais concessões de Pyongyang em troca de relaxar as sanções econômicas.

Em um longo comunicado divulgado pela Agência Central de Notícias da Coreia do Sul (KCNA), o chanceler Ri disse que, embora o povo de ambos os países deseje paz, Washington "está empenhada em agravar a situação".

"Mesmo uma pequena luz de otimismo pela paz e prosperidade na península coreana se transformou em um pesadelo sombrio", disse ele.

O chanceler disse que o país decidiu fortalecer sua dissuasão nuclear nacional "para lidar com as constantes ameaças de guerra nuclear dos Estados Unidos".

Ri também destacou as decisões fundamentais de Pyongyang para melhorar os laços, como uma moratória nos testes nucleares, o desmantelamento do principal local de testes em Punggye-ri e o repatriamento dos restos mortais dos soldados americanos da Guerra da Coreia.

Mas em 1º de janeiro deste ano, Kim declarou o fim da moratória autoimposta em testes nucleares e de armas.

Pyongyang está sujeita a várias sanções do Conselho de Segurança da ONU por seus programas de armas, mas realizou uma série de testes nos últimos meses, muitas vezes descrevendo-os como sistemas múltiplos de lançamento de foguetes, embora o Japão e os Estados Unidos os classifiquem como mísseis balísticos.

"Os Estados Unidos se declaram defensores de melhores relações (com a Coreia do Norte), mas na verdade estão empenhados em agravar a situação", disse Ri no comunicado da KCNA.

"Como resultado, a península coreana se tornou o lugar mais perigoso do mundo, sob constante ameaça do fantasma da guerra nuclear", disse ele.


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