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Estado de Minas

Um terço dos jovens latino-americanos não dá importância ao coronavírus

A América Latina sofre a ascensão da pandemia, com cerca de 1,2 milhão de contágios e 57 mil mortos


postado em 04/06/2020 22:25 / atualizado em 04/06/2020 23:12

Apenas um terço marca todas as respostas corretas quando perguntado como o vírus é transmitido(foto: Michael DANTAS / AFP )
Apenas um terço marca todas as respostas corretas quando perguntado como o vírus é transmitido (foto: Michael DANTAS / AFP )
Um em cada três jovens na América Latina e o Caribe considera que não corre risco de se contagiar com o novo coronavírus, segundo uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgada nesta quinta-feira (4) no Panamá.


"Aproximadamente um terço dos 10.500 jovens entrevistados na região acreditam que não correm risco de contrair a doença", destacou o Unicef.


Segundo esta agência da ONU, com sede regional no Panamá, é "preocupante" a falta de informação da juventude sobre os riscos de contágio pela COVID-19.


Além disso, apenas um terço marca todas as respostas corretas quando perguntado como o vírus é transmitido, segundo a pesquisa realizada com pessoas de 13 a 29 anos em 31 países latino-americanos por mensagens por SMS.


"Neste momento, não conhecer fatos reais sobre a pandemia põe em risco a vida dos jovens e suas famílias", disse Bernt Aasen, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe em um comunicado.


No entanto, "não se deve culpar os jovens por não estar informados", acrescentou Aasen, que considera "fundamental" que a informação sobre a pandemia seja acessível e atraente para esta parte da população "para que se sintam parte da solução, não do problema".


A América Latina sofre a ascensão da pandemia, com cerca de 1,2 milhão de contágios e 57.500 falecidos, sobretudo em Brasil, México, Peru, Equador, Chile e Colômbia.


A consulta também revelou que mais de 40% de todos os entrevistados mencionaram a mídia tradicional como sua principal fonte de informação sobre a COVID-19, 21% as redes sociais e 10% os serviços de mensagem instantânea.


O Unicef fez um apelo à mídia tradicional, às plataformas de redes sociais e às operadoras de celulares para intensificar sua cooperação e evitar a desinformação.


"Nos próximos dias e semanas, a participação dos jovens pode se tornar um catalisador na luta contra a pandemia na América Latina e no Caribe", disse Aasen.


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