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Estado de Minas

Irã afirma que 230 pessoas morreram em protestos de novembro


postado em 01/06/2020 11:54

Um importante deputado iraniano disse nesta segunda-feira (01) que 230 pessoas morreram em novembro nos protestos contra o aumento do combustível, informou a agência estatal de notícias Irna.

"Durante esses acontecimentos 230 pessoas foram assassinadas, seis delas agentes oficiais e forças de segurança", afirmou Mojtaba Zolnur, chefe da comissão de segurança nacional e assuntos exteriores do parlamento.

Segundo Zolnur, "20%" deles "eram (membros das) forças de ordem e paz", e "7% eram em sua maioria amotinados armados com armas semi-automáticas ou metralhadoras", mortos "durante confrontos diretos com as forças de segurança".

Zolnur esclareceu que considera como "forças de ordem e paz", entre outros, membros da "polícia, forças de inteligência e segurança e do Basij" ("Mobilização" em persa), milícias compostas por voluntários de todas as idades encarregados de tarefas de vigilância.

As declarações do deputado confirmam, agravando-os, os números fornecidos no dia anterior pela agência Isna.

O ministro do Interior, Abdolreza Rahmani Fazli, afirmou no domingo, citado pela Isna, "que entre 40 e 45 pessoas, ou seja, 20% dos que morreram (de 15 a 18 de novembro), foram mortos por armas não regulamentárias", dando a entender que morreram por quem as autoridades descrevem como "amotinados".

Um cálculo dos números atribuídos ao ministro, realizado pela AFP, deu um total de entre 200 e 225 mortes.

Em 2019, o Irã sofreu uma onda de protestos que se espalhou rapidamente para mais de uma centena de cidades após o anúncio de um aumento brusco e repentino do preço da gasolina ao público, em 15 de novembro.


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