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Estado de Minas

Membro do governo britânico pede demissão por polêmica sobre Dominic Cummings


postado em 26/05/2020 06:54

Um membro do governo britânico renunciou, nesta terça-feira (26), em desacordo com as explicações dadas por Dominic Cummings, poderoso e controverso assessor do primeiro-ministro Boris Johnson, sobre o motivo pelo qual ele violou as regras de confinamento.

"Ainda há pontos na explicação que me causam problemas", disse o secretário de Estado para a Escócia, Douglas Ross, postando sua carta de demissão no Twitter, após um longo fim de semana de controvérsia sobre Cummings.

"As pessoas do meu círculo eleitoral não puderam se despedir de seus entes queridos, as famílias não puderam chorar juntas, as pessoas não puderam visitar seus entes doentes porque estavam seguindo as recomendações do governo", afirmou Ross em sua carta.

"Não posso, de boa fé, dizer que eles estavam errados e que um conselheiro do governo estava certo", acrescentou.

A polêmica eclodiu na noite de sexta-feira, quando os jornais Daily Mirror e The Guardian alegaram que Cummings, o cérebro da campanha do Brexit no referendo de 2016, viajou 400 quilômetros, apesar do confinamento que obrigava os britânicos a ficar em casa.

E cresceu durante um longo fim de semana de três dias, até que, na segunda-feira, o próprio Cummings defendeu em uma entrevista coletiva que agiu de forma "legal e razoavelmente".

Ele afirmou que, temendo estar infectado com COVID-19, foi com a esposa e o filho de quatro anos para a casa dos pais em Durham, no nordeste da Inglaterra, porque estava procurando alguém com quem deixar o pequeno.

Ele não se arrependeu ou pediu desculpas e recebeu o apoio de Johnson.


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