Cerca de 150 pessoas se reuniram nesta segunda-feira (25) no centro histórico de Buenos Aires para protestar pela primeira vez contra a extensão do confinamento, com o qual o governo está tentando impedir a propagação do novo coronavírus.
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Estados Unidos registram 532 mortes por COVID-19 em 24 horasEuropa dá novo passo rumo à normalidade, e pandemia avança na América LatinaCom quase 124.000 casos de coronavírus, Peru chega ao 'achatamento da curva' de infectados"Peço ao governo que nos deixe trabalhar. Precisamos trabalhar, porque não podemos suportar mais meses e mais dias sem receber renda. Não recebo planos sociais ou empréstimos bancários. Tenho o cartão de crédito bloqueado", disse Adrián Marazi, que trabalha no setor de construção.
A manifestação ocorreu na central Plaza de Mayo, onde está localizada a sede presidencial da Casa Rosada, neste feriado de segunda-feira que comemora o primeiro passo em direção à independência da Argentina em 1810.
Também em Tigre, uma cidade nos arredores de Buenos Aires, houve uma carreata contra a quarentena.
Devido a um aumento significativo de infecções, a Argentina estendeu o confinamento obrigatório por mais duas semanas e reforçou as medidas de controle em Buenos Aires e sua periferia, onde quase 90% dos novos casos estão concentrados.
A Argentina registra mais de 12.600 casos de COVID-19 e 467 mortes.