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Estado de Minas

Senado americano aprova aliado político de Trump como chefe da Inteligência


postado em 21/05/2020 17:31

O Senado americano confirmou nesta quinta-feira John Ratcliffe como diretor da Inteligência Nacional, colocando um aliado político de Donald Trump à frente de uma grande comunidade de espiões que o presidente americano denunciou como o "Estado profundo".

O Senado votou por 49-44 a aprovação de Ratcliffe, congressista republicano do Texas, 10 meses depois que sua candidatura foi retirada pela primeira vez, em meio a dúvidas sobre sua capacidade de exercer a posição.

Ratcliffe irá dirigir os 17 órgãos federais de inteligência do país, incluindo a CIA e a Agência de Segurança Nacional, e será responsável por coordená-los com a Casa Branca.

Em julho passado, Trump forçou a saída de Dan Coats como diretor da Inteligência Nacional, após uma longa tensão. Desde então, vem lutando para encontrar um substituto.

Ratcliffe foi a primeira opção de Trump, mas, inicialmente, foi criticado pelos democratas e recebeu um apoio sem entusiasmo dos principais republicanos.

Trump nomeou interinamente o especialista na luta contra o terrorismo Joseph McGuire, mas o removeu em 20 de fevereiro, depois que outro funcionário da direção disse ao Congresso, em sessão informativa fechada, que os russos estavam apoiando Trump novamente, visando à sua reeleição. Trump rechaçou a conclusão da comunidade de inteligência de que Moscou contribuiu com sua campanha eleitoral em 2016.

A nomeação seguinte como diretor interino foi para outro homem leal e com experiência limitada na área da inteligência: o embaixador dos Estados Unidos na Alemanha, Richard Grenell.

O ex-diplomata tirou da direção vários funcionários que não eram considerados leais a Trump, e anunciou reestruturações sem informar ao Congresso, como se requer.

Grenell também se negou a comparecer diante do Congresso, e as sessões de informações da inteligência para os legisladores diminuíram. Diante deste quadro, quando Ratcliffe voltou a ser indicado, os senadores republicanos optaram por apoiá-lo, apostando que, com ele, poderiam trabalhar melhor.

Em sua audiência de confirmação ante o Comitê de Inteligência, no último dia 5, Ratcliffe se comprometeu a "dizer a verdade ao poder" e disse que não atenderia às preferências do presidente em seus relatórios de inteligência.


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