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Estado de Minas

Ex-advogado de Trump deixa prisão por pandemia de coronavírus


postado em 21/05/2020 15:25

Michael Cohen, ex-advogado do presidente Donald Trump, preso por fraude e violação da lei de financiamento eleitoral, foi libertado da prisão nesta quinta-feira devido à pandemia do novo coronavírus e voltou para sua casa residência em Nova York, onde permanecerá em prisão domiciliar, confirmou um fotógrafo da AFP.

Cohen, 53 anos, foi condenado a três anos de prisão em maio de 2019 na Prisão Federal de Otisville, no noroeste de Nova York, onde permaneceria até novembro de 2021.

Cohen chegou a seu apartamento na luxuosa Park Avenue, onde era aguardado por jornalistas, vestindo blazer, boné de beisebol e uma máscara branca. Ele não falou com a imprensa.

Seus advogados pediam desde março que ele fosse liberado devido ao alto risco de contágio do coronavírus nas prisões.

Um juiz rejeitou o pedido inicialmente, mas uma nova legislação por conta do vírus concedeu ao procurador-geral William Barr poderes de emergência para decretar prisão domiciliar para alguns presos, sem a permissão de um juiz.

Quase 3.000 presos federais foram liberados desde o início da pandemia, em março. Cerca de 2.265 presos federais contraíram o vírus e pelo menos 58 morreram.

Foi o braço direito do presidente Trump por anos, que o tratou como um "rato" quando Cohen confessou os crimes que envolvem o presidente em um tribunal e diante do Congresso.

Em 2018, Cohen se declarou culpado de vários crimes, incluindo pagamentos durante a campanha eleitoral a mulheres que afirmavam ter tido relações amorosas com Trump, violando a lei de financiamento eleitoral.

Funcionário da Trump Organization por uma década, Cohen perdeu o direito de exercer a profissão devido aos crimes que cometeu, e tem planos de escrever um livro.

Paul Manafort, de 71 anos, ex-diretor de campanha de Trump em 2016 e preso por crimes fiscais, fraude bancária e crimes de conspiração, também foi liberado recentemente por conta da pandemia.

Essas liberações geraram indignação entre parte da população e denúncias de que o sistema judiciário não é igual para todos.

"Andrea Circle Bear, presa por um crime não-violento, morreu devido ao vírus enquanto dava à luz conectada a um respirador. Não pode haber dois sistemas de justiça", tuitou a senadora Amy Klobuchar, ex-pré-candidata presidencial democrata.


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