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Estado de Minas

Procurador-geral dos EUA descarta ações judiciais contra Obama e Biden


postado em 18/05/2020 19:19

O procurador-geral americano, Bill Barr, declarou nesta segunda-feira (18) que não prevê empreender ações judiciais contra o ex-presidente Barack Obama e seu vice, Joe Biden, por seu papel na abertura das investigações sobre a Rússia, ao contrário do que quer o presidente, Donald Trump.

As investigações sobre uma possível convivência entre Moscou e a equipe de campanha de Trump nas eleições presidenciais de 2016 foram "uma injustiça grave" e "sem fundamento", avaliou Barr durante coletiva de imprensa.

Mas, "fosse qual fosse o nível de envolvimento" de Obama e de Biden na abertura das investigações, "não acho, baseando-me nas informações de que disponho agora", que possam ser objeto de ações judiciais, acrescentou.

A investigação sobre o caso russo terminou depois de dois anos com ausência de provas de conluio entre Moscou e a equipe de Trump, que sempre apresentou-se como vítima de "uma caça às bruxas", dirigida pelos democratas, com ajuda de simpatizantes do FBI, polícia federal americana.

Há alguns dias, o presidente voltou a atacar seu antecessor, mencionando de forma bastante confusa um caso relacionado com o governo Obama, o que chamou de "Obamagate", e exigindo que o Senado o interrogasse.

Trump também pediu para investigar Biden, que será seu adversário nas presidenciais de 3 de novembro.

Barr lamentou nesta segunda-feira que o sistema judicial americano tenha sido usado "como arma política" nos últimos anos e prometeu pôr fim a este "círculo vicioso".

No futuro, "toda investigação sobre um candidato às presidenciais deverá ser aprovada por mim", disse Barr, considerado um dos mais fiéis defensores de Trump.


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