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Estado de Minas

Confinamento beneficiou abelhas de Roma


postado em 14/05/2020 14:25

As abelhas de Roma aproveitaram o período de confinamento instituído pelo governo para conter o coronavírus, e que resultou numa redução da poluição.

E, mais particularmente, as cerca de 150.000 presentes nas três colmeias instaladas no telhado de uma unidade especial dos carabinieri responsáveis pela proteção do meio ambiente e das florestas, cuja direção está no centro de Roma.

A epidemia de coronavírus ofereceu uma oportunidade única para a pesquisa, já que o tráfego, a poluição e o ruído nessa cidade praticamente cessaram da noite para o dia, quando o confinamento geral foi ordenado em 9 de março.

A questão de saber como as abelhas reagiriam agitou os especialistas.

As abelhas, insetos polinizadores, representam "uma complexidade biológica fundamental para o nosso planeta", disse o tenente-coronel Nicolo Giordano à AFP-TV.

O projeto de estudo das abelhas, dirigido por Nicolo Giordano, inclui cerca de 30 outros grupos na capital italiana que compartilham suas informações.

"Nossa experiência e todos os projetos de apicultura urbana em todo o mundo nos ensinam que, em geral, as abelhas na cidade estão se saindo melhor do que as que vivem no campo. Há menos problemas com produtos químicos que matam insetos e, portanto, abelhas, e há uma rica variedade de flores", afirmou o presidente da Federação Italiana de Apicultura, Raffaele Cirone.

"Durante a quarentena (...) as abelhas apresentaram muito boa saúde, encontraram uma quantidade muito grande de néctar e pólen", comemora.

Testes mostram que a qualidade do mel aumentou e que as abelhas encontraram 150 flores diferentes na região, em comparação com as cem variedades observadas antes do confinamento, disse Cirone.

Nesta quinta-feira, dois agentes apicultores, usando luvas, chapéus e vestes de proteção cor amarelo vivo, visitaram as abelhas.

"Não sou louco por insetos, mas agora eu os amo", disse o cabo Gianluca Filoni, que afirma ter se apegado às abelhas ao longo do tempo.

Ele mostra um quadro incrustado de mel e cera, coberto com centenas de abelhas.

A rainha, primeiro fora de vista, aparece de repente antes de desaparecer novamente.

"Ela não gosta de se expor", diz Gianluca Filoni.

A produção de mel não é o objetivo desta pesquisa, mas essas abelhas ainda produzem cerca de trinta quilos por ano, para "o aroma de Roma", brinca Cirone.


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