A Suprema Corte de Wisconsin revogou, na quarta-feira (14), a pedido dos legisladores republicanos, a decisão do governo democrata deste estado do norte dos Estados Unidos de estender o confinamento decretado contra o novo coronavírus.
Os republicanos, para quem a prioridade é reativar a economia do estado, contestaram a extensão decidida pelo governo do governador Tony Evers.
Por quatro votos a três, a Suprema Corte considerou que a extensão da secretária da Saúde, Andrea Palm, era "ilegal, inválida e inaplicável".
"A ordem da Palm de confinar todos os cidadãos a suas casas, proibir todas as viagens e fechar negócios está além da autoridade reguladora" de seu cargo, afirmou o tribunal.
O governador criticou esta decisão.
"Os parlamentares republicanos convenceram quatro membros da Suprema Corte a mergulharem Wisconsin no caos, colocando em risco a saúde pública e a vida", escreveu Tony Evers no Twitter.
Os republicanos, que chefiam as duas casas do Congresso em Wisconsin, saudaram a decisão da Suprema Corte.
"Ela permite que os cidadãos se juntem novamente a seus entes queridos, ou exercer sua fé sem medo de violar uma determinação oficial", disseram eles em um comunicado.