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Estado de Minas

Genro de Trump lança dúvidas sobre possível adiamento das eleições nos EUA


postado em 13/05/2020 12:01

O assessor e genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, disse não poder garantir que a eleição presidencial será realizada na data prevista devido à pandemia de coronavírus. Criticado, negou posteriormente ter conhecimento de discursos que sugiram uma possível mudança.

A eleição está marcada por lei para 3 de novembro e a Casa Branca não possui autoridade para alterá-la. No entanto, as declarações de Kushner na terça-feira levantaram preocupações, em um momento em que Trump e seu rival democrata Joe Biden se lançam para os últimos seis meses de campanha.

Questionado em uma entrevista com a revista Time sobre se ele se comprometeria a dizer que a eleição ocorrerá como planejado, mesmo se houver uma segunda onda de coronavírus, Kushner respondeu: "Não estou seguro de que possa confirmar de uma maneira ou de outra, mas agora esse é o plano".

"Esperamos que, quando chegarmos em setembro, outubro e novembro, tenhamos feito trabalho suficiente com os testes e com todas as coisas diferentes que estamos tentando fazer para evitar um surto futuro da magnitude que nos faria fechar (a economia) novamente", declarou Kushner, que atua como assessor principal de Trump.

Embora tenha esclarecido que não disse que deseja uma mudança na data e destacado que não é sua decisão, seus comentários foram tomados pelos críticos de Trump como um excesso.

Logo depois, Kushner esclareceu na NBC News: "Não participei de nenhuma discussão sobre como tentar mudar a data das eleições presidenciais".

A data das eleições está sob escrutínio, dada a enorme interrupção logística causada pelo confinamento devido ao coronavírus e pelo risco de os eleitores evitarem comparecer a centros de votação lotados.

No entanto, tanto Trump quanto Biden disseram que não veem possibilidades de mudança na data.

Na maioria das pesquisas, Biden caminha à frente de Trump, cujo primeiro mandato foi marcado por um julgamento político, uma investigação de dois anos sobre seus vínculos com a Rússia e um partidarismo político sem precedentes no país.

Kushner, um rico proprietário de imóveis, é casado com sua filha Ivanka, que também é assessora presidencial da Casa Branca.


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