As forças de segurança egípcias mataram 18 supostos "jihadistas" na península do Sinai, dois dias após um ataque sangrento ao Exército reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) - informaram fontes oficiais neste domingo (3).

"O Departamento de Segurança Nacional recebeu informações sobre um grupo de refugiados terroristas em uma casa em Bir al-Abd", uma cidade na província do Sinai do Norte, anunciou o Ministério em um comunicado.

As forças de segurança se dirigiram para o local e "atacaram e mataram 18 terroristas, após um tiroteio", diz a nota.

Armas e explosivos foram encontrados na casa, acrescentou a mesma fonte.

Na quinta-feira, um ataque reivindicado pelo EI contra um veículo blindado do Exército, em Bir al-Abd, causou a "morte ou ferimento" de dez militares, incluindo um oficial.

Um dia antes, o Exército egípcio disse ter matado dois suspeitos de vínculo com extremistas nessa região.

As forças de segurança passaram anos tentando reprimir uma insurreição no Sinai, da qual participa um grupo local afiliado ao EI.