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Estado de Minas COVID-19

Trump cita 'grande surto' de coronavírus no Brasil e sugere restrição de voos

Trump anunciou que seu governo tem monitorado o quadro dos contágios em outros países


postado em 29/04/2020 04:00 / atualizado em 28/04/2020 23:31

O governador da Flórida, Ron DeSantis, expôs ao presidente Trump a preocupação em relação aos estrangeiros infectados que chegam ao seu estado(foto: Mandel Ngan/AFP)
O governador da Flórida, Ron DeSantis, expôs ao presidente Trump a preocupação em relação aos estrangeiros infectados que chegam ao seu estado (foto: Mandel Ngan/AFP)


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem que existe um "grande surto" de coronavírus no Brasil e sugeriu que pode haver restrições de voos com a América Latina, o que consequentemente incluiria o país. As declarações foram dadas a repórteres durante encontro com o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca.

DeSantis falou sobre o combate à pandemia de coronavírus no seu estado e comentou que há uma expectativa de aumento no número de casos em algumas nações no exterior, citando como exemplo o Brasil. O próprio Trump então questionou DeSantis sobre se ele pensa em "cortar voos" do país. "Não necessariamente", respondeu o governador, sugerindo que pode ser pensada uma tecnologia, com testes para monitorar potenciais casos de passageiros contaminados para evitar essa circulação do vírus.

Trump disse que seu governo tem monitorado o quadro dos contágios em outros países. Ele citou a situação na América do Sul e sugeriu que pode haver restrições para voos dessa região. O presidente americano lembrou que recebeu críticas por ter restringido voos com a China, mas argumentou que a decisão se mostrou posteriormente correta, para conter a disseminação do coronavírus.

Ao ser questionado se implantaria um esquema de checagem para a COVID-19 para visitantes internacionais, Trump afirmou que faria isso e que está analisando cenários. "Nós vamos fazer isso provavelmente. O Brasil tem um surto, como você sabe. Mas, nós vamos tomar a decisão muito em breve. Estamos olhando para isso muito de perto", disse aos jornalistas. “Nós estamos conversando com outros estados que têm muitos voos vindo da América do Sul, da América Latina, e vamos publicar uma determinação em breve", reforçou.

Em 31 de março, ao ser questionado durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump deixou a questão em aberto, dizendo que estava "acompanhando o posicionamento de muitos países que não tinham nenhum problema até pouco tempo" e que poderia determinar um "banimento" caso os casos aumentassem. A pergunta ocorreu um dia após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter feito um pronunciamento em que minimizava a COVID-19 e que defendia o fim do isolamento social. Até o momento, os Estados Unidos têm mais de um milhão de infectados pela doença e mais de 57,2 mil mortos. (AE e Ansa)




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