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Estado de Minas

Autoridades de saúde da Alemanha pedem prudência durante o desconfinamento


postado em 28/04/2020 10:01

As autoridades de saúde da Alemanha pediram nesta terça-feira (28) à população que mantenha a prudência ante a pandemia do novo coronavírus, em pleno debate sobre a aceleração do desconfinamento e com dados díspares sobre a evolução da doença.

"Continuemos em casa na medida do possível, continuemos respeitando as restrições e mantendo uma distância de 1,5 metro entre nós", declarou o diretor do Instituto Robert Koch, responsável por monitorar a evolução da pandemia na Alemanha, Lothar Wieler.

Ele destacou que a evolução do vírus até agora na Alemanha representa um "êxito", com uma taxa de mortalidade dos enfermos muito inferior a dos outros países.

Mas Wieler pediu que os alemães não baixem a guarda e "defendam o êxito", ante a falta de paciência da opinião pública, que deseja um desconfinamento acelerado.

Alguns estabelecimentos comerciais e colégios foram reabertos.

"Não queremos que o número de casos aumente de novo de forma importante, como aconteceu há algumas semanas", advertiu Wieler.

Os últimos dados publicados pelo organismo não mostram uma evolução clara.

O índice de infecção ou de reprodução, monitorado pelas autoridades, voltou a 1,0, de acordo com dados publicados na segunda-feira à noite pelo instituto.

Isto significa que cada enfermo contamina outra pessoa. O governo alemão e os virologistas sempre destacaram a importância de ter um índice inferior a um.

Esta número tem que continuar inferior a 1,0, "quanto mais abaixo deste valor melhor", disse Wieler.

"Mas também há outros dados que são importantes, especialmente a de número de novos casos registrados diariamente", completou.

Nos últimos dias, a cifra se aproximava de mil casos diários, contra mais de 2.000 ou 4.000 há algumas semanas.

A Alemanha registra até o momento 156.337 casos e 5.913 mortes por COVID-19.

Ao mesmo tempo, a taxa de letalidade de casos da COVID-19 continua aumentando. Atualmente o índice é de 3,8%, segundo o instituto, inferior aos países vizinhos.

O governo federal e as regiões alemãs têm a última palavra em temas de saúde e devem examinar na quinta-feira as próximas etapas do desconfinamento, antes do anúncio de uma decisão em 6 de maio.

Os dados parecem confirmar o temor da chanceler Angela Merkel, que defende uma linha mais firme e expressou preocupação ante a tentação de queimar etapas na retomada das atividades.


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