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Estado de Minas

Flórida inicia julgamento sobre voto de ex-presidiários


postado em 27/04/2020 20:49

O julgamento para que milhares de ex-detentos possam votar na Florida, um estado-chave nas eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, começou nesta segunda-feira por teleconferência, em meio ao confinamento pela pandemia do novo coronavírus.

O juiz federal Robert Hinkle, do distrito norte da Flórida, presidiu o início do julgamento virtual, segundo a imprensa local, que revelou algumas dificuldades técnicas e interferências durante o processo.

A senha para entrar na videoconferência era conhecida apenas pelo juiz e pelas partes, mas o público pode escutar a sessão por telefone, através de um número divulgado pela Justiça.

Uma lei da Flórida de 150 anos impedia o voto - para sempre - de ex-detentos, mas em 2018 os eleitores do Estado decidiram devolver o direito de sufrágio aos ex-presidiários, exceto os condenados por assassinato ou crimes sexuais.

Mas após a aprovação da chamada 4ª Emenda, o Legislativo controlado pelos republicanos aprovou, no ano passado, uma lei que estipula que os ex-detentos devem pagar multas e dívidas com a Justiça para que suas sentenças sejam consideradas "cumpridas".

Após este ajuste na 4ª Emenda, mais de 774.000 ex-detentos - a maioria afro-americanos - perderam o direito de votar em novembro por dívidas com a Justiça, segundo Daniel Smith, professor de ciências políticas da Universidade da Flórida.

Um grupo de 17 ex-detentos, representado por várias grandes organizações de defesa dos direitos humanos, iniciou então a ação, que poderá determinar a sorte dos demais ex-presidiários.


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