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Estado de Minas

Salões de beleza e floriculturas reabrem após seis semanas de confinamento na Suíça


postado em 27/04/2020 11:25

Na Suíça, onde a epidemia de coronavírus perdeu força, salões de cabeleireiros, lojas de material de construção, estabelecimentos de tatuagens e consultórios médicos reabriram após seis semanas de fechamento.

Salões de beleza e floriculturas também podem abrir, e pessoas de fora da família imediata podem participar de funerais.

Em várias cidades suíças, longas filas se formaram em frente às lojas de bricolagem, de acordo com a agência de notícias suíça ATS.

Assim como as lojas de alimentos já fazem, os centros de jardinagem e outros setores de atividade autorizados a reabrir nesta segunda-feira adotaram medidas para garantir o respeito do distanciamento social e condições de higiene.

Em Genebra, região suíça onde o número de casos é o mais alto em relação a sua população, os buquês de flores reapareceram.

Phillippe Wuillemin, florista, está "bastante feliz" em abrir a loja. "Mas é um novo desafio, não sabemos se vamos fazer negócios", disse à AFP.

Até o momento, vários clientes apareceram. "Todos estavam felizes, porque faz falta não ter flores em casa", comentou Wuillemin.

Como em todo o país, os cabeleireiros de Genebra se preparavam há vários dias para esse retorno.

No "Mod's hair", a equipe está ocupada, o telefone toca constantemente. "Os clientes esperavam na porta antes mesmo da abertura. Respeitamos todas as regras: dois metros entre os clientes e desinfetamos cada cadeira após cada cliente", explica a cabeleireira Ines.

Usando máscara de tecido e uma viseira de acrílico, Anita Ayma, dona do salão Anita Coiffure, marca os clientes das 7h às 19h.

Na loja, uma placa lembra: "Por favor, limpe as mãos e coloque uma máscara". "Estamos mantendo distância e não podemos cumprimentá-los com um beijo", disse Ayma à AFP.

"Estou feliz em poder trabalhar. Se não trabalharmos, estamos acabados", disse ela, acrescentando que recebia ajuda financeira das autoridades para sobreviver.

Seu cliente Sergey Ostrovsky, professor de violino na Haute École de Musique de Genève, diz que está "muito feliz" por poder voltar ao cabeleireiro, indicando que marcou hora assim que as medidas de flexibilização foram anunciadas em 16 de abril.

- Avós -

A COVID-19 já matou mais de 1.350 pessoas na Suíça, onde cerca de 29.000 apresentaram resultado positivo.

Este país alpino não confinou sua população tão estritamente quanto a França, mas escolas, restaurantes e lojas foram fechadas e qualquer reunião com mais de cinco pessoas foi proibida.

Em meados de abril, o governo suíço anunciou uma flexibilização em três etapas dessas medidas. Escolas, lojas e mercados devem poder reabrir em 11 de maio e, a partir de 8 de junho, será a vez das escolas de ensino médio e profissionalizantes, universidades, museus, bibliotecas e zoológicos.

O governo não recomenda o uso obrigatório de máscara, mas as empresas, que precisam implementar planos de proteção, estão autorizadas a fazê-lo.

Enquanto as atividades são retomadas timidamente no país, as autoridades de saúde suíças disseram nesta segunda-feira que crianças menores de 10 anos podem ter contato físico com os avós.

"As crianças praticamente não estão contaminadas e não transmitem o vírus", disse um funcionário do Escritório Federal de Saúde Pública, Daniel Koch, em entrevista coletiva.


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