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Estado de Minas COVID-19

Reino Unido vai testar vacina

Governo anuncia experiência com imunizador desenvolvido em Oxford que pode estar no mercado em setembro. Mortes já chegam a 174 mil


postado em 22/04/2020 04:00

O secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancok, disse que foram investidos 20 milhões de libras para financiar pesquisas(foto: Andrew Parsons/AFP)
O secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancok, disse que foram investidos 20 milhões de libras para financiar pesquisas (foto: Andrew Parsons/AFP)

Em mais um dia em que o mundo soma seus mortos em meio à pandemia de COVID-19, vem da Europa uma notícia animadora e que traz suspiros de esperanças para todos. O secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, anunciou, ontem, que uma vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida na Universidade de Oxford, será testada em pessoas a partir de amanhã. Hancock disse que o governo investiu 20 milhões de libras para ajudar a financiar os estudos clínicos da pesquisa.

Um pesquisador, integrante da equipe de Oxford, disse que, se os testes forem bem-sucedidos, milhões de doses da vacina poderão estar disponíveis a partir de setembro. Nas últimas 24 horas, o Reino Unido contabilizou 823 mortes devido ao novo coronavírus. Ao todo, já são mais de 17 mil óbitos no território britânico. Mas o número pode ser mais de 41% maior do que o conhecido, segundo constatou o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), o equivalente ao IBGE.

A instituição fez um levantamento com base nos dados da Inglaterra e País de Gales (portanto, Escócia e Irlanda do Norte estão fora da coleta). Nesses dois países, segundo dados semanais até 10 de abril, houve pelo menos 13.121 mortes ligadas ao coronavírus. Oficialmente, no mesmo período, os dados dão conta de que 9.288 pessoas morreram até essa data, uma diferença de quase 4 mil casos e que sugere que o número total de falecimentos confirmados pelo governo ontem, de mais de 17 mil, pode, na realidade, superar os 23 mil.

Os números foram avaliados como "chocantes" pela imprensa britânica. O coronavírus foi um fator de letalidade em 33,6% de todas as mortes na semana em questão contra 21,2% da anterior – em Londres, o percentual foi de 53,2%. Segundo a ONS, 83,9% das mortes por causa da pandemia naquela semana ocorreram em hospitais, e o restante em residências particulares e casas de repouso. Neste último grupo, o número de mortes foi o dobro, nos sete dias até 10 de abril, do que o registrado quatro semanas antes.

No mundo

Enquanto pesquisadores de todo o mundo buscam uma vacina ou medicamentos, mais de 2,5 milhões de casos do novo coronavírus foram declarados oficialmente no mundo e, deste total, 80% se concentram na Europa e nos Estados Unidos. Além disso, o novo coronavírus causou ao menos 174.001 mortes no mundo desde que emergiu em dezembro, na China, segundo um balanço estabelecido pela AFP com base em dados oficiais até o fim da tarde de ontem.

Desde o começo da pandemia, foram contabilizados 2.525.240 casos de contágio em 193 países ou territórios. A cifra de casos diagnosticados só reflete, no entanto, parte da totalidade de contágios devido a políticas díspares dos diferentes países para diagnosticar os casos, pois alguns só o fazem com as pessoas que precisam de hospitalização. As autoridades consideram que até agora pelo menos 567.400 pessoas se curaram da doença.

Desde a véspera foram registradas 5.244 novas mortes e 68.529 contágios no mundo. Nas últimas 24 horas, os países que registraram mais mortes foram Estados Unidos, com 1.106 novos óbitos, Reino Unido (828) e Itália (534). O número de mortes nos Estados Unidos, que registraram a primeira morte relacionada ao vírus no fim de fevereiro, chega a 43.200. O país registrou 804.194 contágios. As autoridades consideram que 73.533 pessoas se curaram.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados pelo novo coronavírus são Itália, com 24.648 mortos e 183.957 casos; Espanha, com 21.282 mortes (204.178 casos); França, com 20.796 mortes (158.050 casos), e Reino Unido, com 17.337 mortes (129.044 casos). 

A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia surgiu no fim de dezembro, tem um total de 82.758 pessoas contaminadas, das quais 4.632 morreram e 77.123 se curaram. Nas últimas 24 horas, foram registrados 11 novos casos e nenhuma morte.

Até as 16h de ontem e desde o começo da epidemia, a Europa somava 109.381 mortes (1.234.340 contágios); Estados Unidos e Canadá, 44.982 (841.584); Ásia, 7.191 (174.020); Oriente Médio, 5.784 (133.221); América Latina e Caribe, 5.377 (109.739); África, 1.195 (24.409), e Oceania, 91 (7.927). 

Esse balanço foi feito usando cifras das autoridades nacionais, compiladas pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). (Com agências)


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