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Estado de Minas

Cidade onde surgiu a pandemia, Wuhan recupera a alegria, sem baixar a guarda

Após 76 dias isolada do mundo, esta metrópole de 11 milhões de habitantes da região central do país suspendeu seu isolamento em 8 de abril


postado em 21/04/2020 17:30 / atualizado em 21/04/2020 18:05

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)


Fotos de casamento, banhos no lago, piqueniques. A vida volta devagar a Wuhan, cidade chinesa onde surgiu a epidemia de COVID-19, embora ainda seja preciso esperar para ver sua recuperação completa.

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)

Após 76 dias isolada do mundo, esta metrópole de 11 milhões de habitantes da região central do país suspendeu seu isolamento em 8 de abril. Pouco a pouco, seus moradores começam a se arriscar fora de casa.

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)


Às margens do lago do Leste, uma jovem com vestido de noiva posa com um largo sorriso ao lado do futuro marido para as lentes de um fotógrafo. Para a ocasião, a noiva retira por alguns instantes sua máscara de proteção.

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)

Em um parque vizinho, um avô nina o neto, adormecido em uma rede. Ao seu lado, várias famílias com barracas e mantas para piquenique aproveitam o sol.

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)


À beira de uma ponte que atravessa o rio Yangtsé, um jovem canta e dança enquanto ouve música e em seguida é acompanhado por alguns pedestres.


Mais abaixo, nadadores corajosos entram no rio mais extenso da Ásia, apesar da temperatura baixa.


Cenas que rompem o ambiente fantasmagórico que dominava a cidade desde que foi instaurada a quarentena, no fim de janeiro, assim como com as imagens de locais públicos desertos em todo o mundo por causa da pandemia da COVID-19.


Até mesmo os engarrafamentos voltaram a aparecer em Wuhan.


"Ainda levará tempo, mas estamos em uma boa direção", explicou à AFP Bai Xue, de 24 anos, moradora da cidade.

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)


 Wuhan não baixa totalmente a guarda


Embora o número de novos casos de COVID-19 tenha caído a zero na cidade há várias semanas, a população vê com preocupação pessoas assintomáticas e as que vêm do exterior.


Os usuários do metrô, por sua vez, precisam escanear com seus telefones celulares um QR Code para que possam ser localizados caso entrem em contato com alguém doente. As residências continua, verificando entradas e saídas. E barreiras de plástico ainda bloqueiam o acesso a algumas ruas.

(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
(foto: HECTOR RETAMAL / AFP)


Outra preocupação é a atividade econômica.


Vendedores de mercado, donos de cafés... Muitos dizem à AFP que o fechamento de Wuhan fez as vendas desabarem e os preços dos aluguéis dispararem.


A prefeitura tenta inverter a tendência e distribuiu vales de compra no valor de 70 milhões de dólares, que os cidadãos podem usar em supermercados, grandes armazéns e restaurantes.


Mas a maioria das lojas de comida continuam fechadas. E as que estão abertas só podem vender para viagem.


"Temos muito poucos clientes", suspira Han, uma mulher de 27 anos, proprietária de um pequeno posto de venda de leite de soja. "As pessoas têm medo dos casos assintomáticos", explica.


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