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Estado de Minas

Espanha registra leve alta e soma 430 mortes por coronavírus em 24h


postado em 21/04/2020 13:43

A Espanha registrou uma leve alta no número de mortos pela COVID-19 nas última 24 horas, com 430 óbitos - aponta o boletim diário divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (21).

Às terças, os balanços diários costumam registrar altas por um atraso no registro dos casos durante o fim de semana.

Depois de mais de cinco semanas com seus quase 47 milhões de habitantes submetidos a um rígido confinamento, a Espanha conseguiu conter a virulência da epidemia, que chegou a causar 950 mortos em um único dia, em 2 de abril.

"Continuamos a manter uma tendência claramente descendente com o número de mortos", mas ainda "é um número que nos preocupa", afirmou o diretor do Centro de Emergências Sanitárias, doutor Fernando Simón.

O número de pacientes recuperados subiu em quase 2.000 pessoas, totalizando 82.514.

"Os dados desta evolução da pandemia no nosso país nos permitem ter um fio de esperança", disse a porta-voz do governo, María Jesús Montero.

- Drama do pessoal da saúde

Terceiro país com pior balanço, depois de Itália e EUA, a Espanha totaliza hoje 21.282 falecimentos e mais de 204.000 casos de contágios por coronavírus.

Entre os infectados, há 31.788 profissionais da saúde. Este número tão elevado está gerando duras críticas ao governo de Pedro Sánchez, acusado de não fornecer material de proteção sanitário a médicos e pessoal de enfermagem.

Na edição desta terça, o jornal "El País" relata que mais de mil profissionais da área de saúde tiveram de ser postos em isolamento, após terem usado um lote de máscaras com defeito.

Procurado pela AFP, o Ministério da Saúde não retornou o contato. Uma porta-voz sanitária em Murcia, uma das menores regiões da Espanha, confirmou que mais de mil profissionais do setor foram isolados por precaução.

O governo já havia sido criticado há algumas semanas pela compra de testes de detecção rápida de uma empresa chinesa. Este material também foi devolvido por sua falta de confiabilidade.

- "Alívio parcial" para crianças -

Reunido no Conselho de Ministros, o governo aprovou nesta terça uma prorrogação do confinamento até 9 de maio. O novo prazo deve ser ratificado amanhã pelo Congresso dos Deputados.

A partir de 27 de abril, porém, começará uma tímida liberação para crianças, há cinco semanas sem poderem sair de casa.

As saídas serão muito limitadas. Menores de 14 anos poderão acompanhar um dos pais, em uma das situações permitidas - entre elas, ir ao supermercado, à farmácia, ou ao banco.

"Trata-se de um alívio parcial do confinamento, mas temos que insistir que a prioridade é evitar um retrocesso na luta contra o vírus", afirmou a porta-voz María Jesús Montero.

Especialistas advertem, no entanto, que levará muito tempo até a normalidade.

"Durante muitas semanas, mesmo quando começarem a suspender as medidas impostas, será preciso muito cuidado com o tipo de interação pessoal que vamos ter, afirmou o doutor Fernando Simón.


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